FORMAÇÃO CONTINUADA DE AGENTES DE SEGURANÇA FEMININA E A PROMOÇÃO DA IGUALDADE E DOS DIREITOS HUMANOS DE PESSOAS LGBTQIAP+ “PRIVADAS DE LIBERDADE”
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21412Palavras-chave:
Agentes Penitenciárias. Formação Continuada. gênero.Resumo
O presente trabalho objetiva compreender como se dá a formação continuada de agentes de segurança femininas que atuam em sistemas prisionais e como percebem a política de inclusão e os direitos das pessoas LGBTQIAP+ privadas de liberdade. Embasada na filosofia de Hannah Arendt, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa, utilizando o Estudo Hermenêutico — voltado ao conceito de Direito — e Entrevistas Semiestruturadas com policiais penitenciárias de presídios de Recife, Abreu e Lima e Vitória de Santo Antão. O estudo identifica que muitas unidades prisionais carecem de recursos adequados para o trabalho das agentes e que a diversidade de pessoas e situações exige múltiplas formas de organização interna. Mesmo sem domínio da teoria arendtiana, as entrevistadas reconhecem que “falar e agir” é essencial para a participação na esfera pública. Parte delas associa o poder à união do grupo, enquanto outras divergem, mas todas concordam que o respeito e o diálogo entre diferentes perspectivas são fundamentais. As entrevistas revelam ausência de treinamentos específicos e necessidade de políticas públicas voltadas à formação continuada.
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