EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL: POSSIBILIDADES E PRÁTICAS EDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20814Palavras-chave:
Educação Formal e Não Formal. Escola e Fundação Casa Grande. Possibilidades e Práticas Educacionais.Resumo
A pesquisa em epígrafe flexiona a respeito da educação formal e não formal e tem seu viés educativo para as práticas educacionais. Por sua vez, se entrelaça numa pesquisa que objetivou analisar o desenvolvimento das práticas educacionais de uma escola municipal pública com foco no ensino fundamental na região do Cariri, em especial, na cidade de Nova Olinda – CE em 2024. O fruto dessa investigação se atém a um diálogo aberto e necessário sendo este o aporte-chave para determinar o avanço do ensino e para a formação de cada estudante. Além disso, o trabalho revela o papel reflexivo acerca do saber local efetivado, isto é, dando sentido e significado ao alunado, uma vez que a parceria adotada entre a escola e a Fundação Casa Grande surtiu efeito polivalente trazendo com isto uma formação sólida e eficaz, pois o elo entre essa parceria (escola e fundação) trouxe benefício positivado ao enfoque dessa ligação: construção e formação cidadã. No todo ou em partes, essa parceria resgatou um forte empoderamento relacional a partir do território para novos saberes, possibilitando assim que a educação ofertada pudesse traçar novos planos e a pluralidade de saberes fosse arguida com maior evidência. Ainda assim, transformando a realidade de crianças e adolescentes que vivem no Sul do Ceará no Nordeste do Brasil. Para qualificar o aporte metodológico enveredamos por uma trilha entre a abordagem qualitativa e a pesquisa de campo cunhando-se para o enfoque etnometodológico resgatando como instrumento analítico o poder da entrevista com o uso de um questionário aberto e semiestruturado com 10 questões direcionadas a cada grupo específico (escola) e (fundação), arrolando-se neste contexto o diário de campo com foco na construção dos dados com uma população de 35 pessoas. Sobretudo, apontamos por sua vez a pesquisa bibliográfica por entender que a educação formal e não formal tem aderência por se comportar ao rol de autores que se apropriaram do contexto formal e não formal educativo. Certamente, a pesquisa revela que saber fazer e construir constituiu-se ser a “bola da vez” onde o aluno é protagonista de sua própria história, independentemente, de se inserir no âmbito educativo: formal ou não formal. Sobretudo, a parceria entre a escola e a Fundação Casa Grande trouxe o entendimento de que o aluno é capaz de ser competente sabendo agir responsável garantindo (ser) o diferencial competitivo por onde quer que esteja (campo formal ou não formal). Entretanto, a pesquisa revela que o campo é fértil, pois (ser e estar) faz total diferença. Contudo, o campo educativo formal é minado por inferência entre quem ensina e é ensinado. As possibilidades existem, mas depende de cada pluralidade de saberes. Nos dias atuais esse campo formal já não é o bastante, pois o não formal vem quebrando as barreiras do inconformismo fazendo com que esse aluno saiba competir para além do chão da escola e prosseguir rumo ao mercado de trabalho que não perdoa a quem de direito. O que vale nesse duelo entre escola e Fundação é saber colher os bons frutos e saber fazer a diferença num mundo onde o formato de roteirização já não é mais vantajoso. Porém, o que se alinha com essa dualidade é empreender o viés do diálogo fértil: formação e construção cidadã, pluralista e respeitosa em seu pleno sentido de dever cumprido. Pois, a educação formal é limitada e não formal resgata esse empoderamento de ser, estar e permanecer quebrando as barreiras do roteiro e acordado perpassando para um formato plural onde se promova de fato e de direito a construção de novas práticas educativas: saber fazer, saber como fazer e saber ser. A educação não formal é relativamente sólida e eficaz, tudo se constrói. Tudo é possível e as possibilidades de romper com o que é dito para o não dito e vice-versa. Nesse interim, Conclui-se que o estudante aprende a aprender com o seu modelo mental de educação, e para isto, percebe em seu poder intelectual a suavidade de seu território pessoal como: o território de quem ensina e é ensinado, de quem educa e é educado, e, além disso, de quem dinamiza os saberes. Sem utopia, a função social da educação seja ela formal ou não formal é tornar homens e mulheres livres, capazes de construir e transformar o conhecimento ao longo de sua história e despertar esse sentimento é urgente. Por fim, conclui-se ainda que a escola e a Fundação Casa Grande andarilham por caminhos diferentes em relação à produção do conhecimento. A esse respeito, enquanto a escola tem projetos educacionais para o aluno e no aluno (chão da escola) a Fundação Casa foca em projetos que vão além do chão da escola e se enveredam ao território e limiar do seu dia a dia (para o chão da escola e fora dela). Contudo, ficou claro que as instituições caminham e dialogam com propósitos diferentes. Mas, as possibilidades se entrelaçam: o sentido de educar é o mesmo. Entende-se que as possibilidades dessa trilha (ser) assertivamente possível é primor a partir da apropriação da pluralidade de saberes, pois é a única forma de caminhar juntos (escola e fundação), dito isto, transformando os indivíduos em seres humanos críticos e fortemente conscientes de seus direitos, deveres e obrigações. Do contrário, os homens nunca serão totalmente livres. Por fim, a educação formal e não formal para andar juntas precisam de possibilidades e práticas educativas com enfoque na pessoa com capacidade de empoderamento para além dos muros da escola.
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