TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO NA INFÂNCIA NO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20610Palavras-chave:
Tumor do seio endodérmico. Alfa‑fetoproteína. Tumores de células germinativas. Quimioterapia. Imuno‑histoquímica.Resumo
O tumor do seio endodérmico (TSE), também chamado de tumor do saco vitelino, é uma neoplasia maligna rara de células germinativas, com predileção por crianças pequenas. Sua localização vaginal é extremamente incomum. Relatamos o caso de uma menina de 2 anos e 8 meses com sangramento vaginal e massa friável no intróito. A biópsia confirmou TSE extragonadal com padrão histológico típico e positividade para marcadores tumorais, incluindo alfa-fetoproteína (AFP), Glypican-3 e PLAP. A ressonância magnética revelou massa restrita à vagina, sem invasão local. Após ressecção cirúrgica inicial, os marcadores permaneceram elevados, sendo indicada quimioterapia adjuvante com cisplatina, etopósido e bleomicina. Houve normalização da AFP e ausência de sinais de recidiva nos exames de controle. Este caso ressalta a importância da suspeita clínica diante de sangramento vaginal atípico na infância, além do papel essencial da imunohistoquímica no diagnóstico. O manejo conservador com cirurgia e quimioterapia possibilitou resposta satisfatória, evitando procedimentos mais agressivos. A evolução favorável reforça a necessidade de reconhecimento precoce e abordagem individualizada para preservar a qualidade de vida e o futuro reprodutivo da paciente.
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