FREQUÊNCIA DA SACROESPINOFIXAÇÃO NO TRATAMENTO DO PROLAPSO DE CÚPULA VAGINAL: ESTUDO OBSERVACIONAL DESCRITIVO NO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (HC – IPS) – ESTUDO ORIGINAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20595Palavras-chave:
Prolapso de Órgãos Pélvicos. Vagina. Comorbidades.Resumo
INTRODUÇÃO: O prolapso de cúpula vaginal é uma forma infrequente de prolapso (5,1%), frequentemente associado às histerectomias vaginais (20%) e representa, atualmente, uma indicação para a utilização da técnica de sacroespinofixação. OBJETIVO: Descrever os dados sociodemográficos de pacientes submetidos à sacroespinofixação no tratamento do prolapso de cúpula vaginal no Hospital Central do Instituto de Previdência Social, na cidade de Assunção. METODOLOGIA: Estudo observacional, retrospectivo, descritivo, de corte transversal, realizado no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2023, com 21 pacientes submetidos à sacroespinofixação no tratamento do prolapso de cúpula vaginal. Foram excluídos os casos sem dados de identificação ou com prontuários incompletos. A revisão foi feita, com autorização prévia, por meio do livro de registro de procedimentos cirúrgicos ginecológicos. A base de dados foi criada no software Microsoft Excel 2016 ® e a análise dos resultados foi realizada no STATA 16 ®. RESULTADOS: Foram revisados 21 prontuários clínicos, dos quais 3 pacientes tinham menos de 60 anos e 18 tinham mais de 60 anos. A maioria era oriunda da Região Central (n = 11) e da Capital (n = 6). Observou-se prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 47% das pacientes e de diabetes mellitus (DM) em 24%. CONCLUSÃO: O prolapso de cúpula vaginal é uma complicação que deve ser reconhecida pelo ginecologista geral, pois está associado a histerectomias. A sacroespinofixação deve ser considerada como opção terapêutica, em razão dos seus bons resultados.
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