FREQUÊNCIA DA SACROESPINOFIXAÇÃO NO TRATAMENTO DO PROLAPSO DE CÚPULA VAGINAL: ESTUDO OBSERVACIONAL DESCRITIVO NO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (HC – IPS) – ESTUDO ORIGINAL

Autores

  • Cynthia Azarías Álvarez Ferreira Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción
  • Gregor Antonio Cristaldo Montiel Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción
  • Flavia Fiorella Gallati Paniagua Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción
  • Lígia Maria Oliveira de Souza Universidad Politécnica y Artística

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20595

Palavras-chave:

Prolapso de Órgãos Pélvicos. Vagina. Comorbidades.

Resumo

INTRODUÇÃO: O prolapso de cúpula vaginal é uma forma infrequente de prolapso (5,1%), frequentemente associado às histerectomias vaginais (20%) e representa, atualmente, uma indicação para a utilização da técnica de sacroespinofixação. OBJETIVO: Descrever os dados sociodemográficos de pacientes submetidos à sacroespinofixação no tratamento do prolapso de cúpula vaginal no Hospital Central do Instituto de Previdência Social, na cidade de Assunção. METODOLOGIA: Estudo observacional, retrospectivo, descritivo, de corte transversal, realizado no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2023, com 21 pacientes submetidos à sacroespinofixação no tratamento do prolapso de cúpula vaginal. Foram excluídos os casos sem dados de identificação ou com prontuários incompletos. A revisão foi feita, com autorização prévia, por meio do livro de registro de procedimentos cirúrgicos ginecológicos. A base de dados foi criada no software Microsoft Excel 2016 ® e a análise dos resultados foi realizada no STATA 16 ®. RESULTADOS: Foram revisados 21 prontuários clínicos, dos quais 3 pacientes tinham menos de 60 anos e 18 tinham mais de 60 anos. A maioria era oriunda da Região Central (n = 11) e da Capital (n = 6). Observou-se prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 47% das pacientes e de diabetes mellitus (DM) em 24%. CONCLUSÃO: O prolapso de cúpula vaginal é uma complicação que deve ser reconhecida pelo ginecologista geral, pois está associado a histerectomias. A sacroespinofixação deve ser considerada como opção terapêutica, em razão dos seus bons resultados.

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Biografia do Autor

Cynthia Azarías Álvarez Ferreira, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción. 

Gregor Antonio Cristaldo Montiel, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción.

Flavia Fiorella Gallati Paniagua, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Universidad Católica Nuestra Señora de la Asunción.

Lígia Maria Oliveira de Souza, Universidad Politécnica y Artística

Graduada em Medicina, Universidad Politécnica y Artística.

 

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Publicado

2025-08-12

Como Citar

Ferreira, C. A. Álvarez, Montiel, G. A. C., Paniagua, F. F. G., & Souza, L. M. O. de. (2025). FREQUÊNCIA DA SACROESPINOFIXAÇÃO NO TRATAMENTO DO PROLAPSO DE CÚPULA VAGINAL: ESTUDO OBSERVACIONAL DESCRITIVO NO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (HC – IPS) – ESTUDO ORIGINAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(8), 980–988. https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20595