A ECONOMIA NEOCLÁSSICA DA ESSÊNCIA DA TÉCNICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.2042Palavras-chave:
Economia Neoclássica. Técnica. Subjetividade. Utilitarismo. Heidegger.Resumo
Compelir o mundo da vida a se desdobrar unicamente na paisagem da objetificação utilitária de sujeitos hedonistas constitui, como se sabe, o cerne da economia neoclássica do emprego racional dos recursos. Partindo disto, o presente artigo postula que semelhante estrutura interpretativa do agir humano, vinculada à metafísica da subjetividade, pertence visceralmente ao âmago da técnica tal como identificada por Heidegger em seu caráter de calculabilidade no modo de desvelar e promover a exploração cumulativa dos entes. Não por acaso, o apelo a que se tome o pragmatismo econômico convencional da rational choice neoclássica recrudesce a tal ponto, em nossos dias, que o seu modelo subjetivista tem sido alçado à condição de dictum regulador da existência.
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