A ECONOMIA NEOCLÁSSICA DA ESSÊNCIA DA TÉCNICA

Autores

  • Antônio José Nascimento Universidade Federal de Sergipe- UFS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.2042

Palavras-chave:

Economia Neoclássica. Técnica. Subjetividade. Utilitarismo. Heidegger.

Resumo

Compelir o mundo da vida a se desdobrar unicamente na paisagem da objetificação utilitária de sujeitos hedonistas constitui, como se sabe, o cerne da economia neoclássica do emprego racional dos recursos. Partindo disto, o presente artigo postula que semelhante estrutura interpretativa do agir humano, vinculada à metafísica da subjetividade, pertence visceralmente ao âmago da técnica tal como identificada por Heidegger em seu caráter de calculabilidade no modo de desvelar e promover a exploração cumulativa dos entes. Não por acaso, o apelo a que se tome o pragmatismo econômico convencional da rational choice neoclássica recrudesce a tal ponto, em nossos dias, que o seu modelo subjetivista tem sido alçado à condição de dictum regulador da existência.

Biografia do Autor

Antônio José Nascimento, Universidade Federal de Sergipe- UFS

Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe- UFS. Doutor em Filosofia, UÉVORA- Portugal, Mestre em Economia (UNICAMP). 

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Publicado

2023-08-04

Como Citar

Nascimento, A. J. (2023). A ECONOMIA NEOCLÁSSICA DA ESSÊNCIA DA TÉCNICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(7), 322–335. https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.2042