ENTRE A NAU E OS MUROS INVISÍVEIS: SEGUINDO A TRILHA DA LOUCURA EM TEMPOS DE REFORMA PSIQUIÁTRICA- UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM PSICOLOGIA EM UMA CASA DE APOIO PSICOSSOCIAL DE CURITIBA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20221Palavras-chave:
Saúde mental. Institucionalização. Sexualidade. Cuidado em liberdade. Reforma Psiquiátrica.Resumo
Este artigo apresenta reflexões construídas a partir de um estágio realizado em uma Casa de Apoio Psicossocial, por meio de observação participante e interação com moradores com transtornos mentais moderados a graves. Relatam-se aspectos do cotidiano institucional, vivências subjetivas dos residentes e desafios relacionados à autonomia, sexualidade, cuidado humanizado e vínculos sociais. A partir das narrativas, evidenciam-se tensões entre práticas de inclusão e resquícios de modelos asilares ainda presentes, mesmo sob o marco da Reforma Psiquiátrica. Com base em Michel Foucault e outros autores, discute-se a importância da escuta sensível, do respeito à singularidade e da garantia de direitos, destacando a urgência de políticas públicas que promovam cuidado em liberdade e combatam o estigma que recai sobre corpos considerados “loucos”.
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