COLELITÍASE NA GESTAÇÃO: DESAFIOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20190Palavras-chave:
Colelitíase. Gestação. Diagnóstico. Tratamento.Resumo
A colelitíase na gestação constitui uma condição clínica de relevante importância devido à sua prevalência aumentada entre mulheres em idade fértil e às alterações fisiológicas características do período gestacional que favorecem a formação de cálculos biliares. Este estudo, por meio de uma revisão integrativa da literatura, teve como objetivo analisar os principais desafios diagnósticos e terapêuticos associados à colelitíase em gestantes. A pesquisa foi conduzida nas bases de dados PubMed, SciELO, LILACS e Scopus, abrangendo publicações entre 2013 e 2024. Os resultados revelaram que os sinais e sintomas da colelitíase podem ser confundidos com manifestações comuns da gravidez, dificultando o diagnóstico clínico. A ultrassonografia abdominal é o método de imagem mais utilizado, embora sua acurácia possa ser reduzida em fases avançadas da gestação. Em relação ao tratamento, a conduta inicial conservadora é preferencial nos casos não complicados, sendo a colecistectomia videolaparoscópica indicada quando há falha terapêutica ou complicações. O segundo trimestre é considerado o período mais seguro para a realização da cirurgia. A ausência de protocolos clínicos padronizados e a escassez de estudos randomizados reforçam a necessidade de individualização das condutas e de atuação multidisciplinar. Conclui-se que a abordagem da colelitíase na gestação exige estratégias clínicas baseadas em evidências, com foco na segurança materno-fetal e na eficácia terapêutica.
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