REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE AUDIODESCRITIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.20013Palavras-chave:
Audiodescrição. Educação inclusiva. Cinema.Resumo
Este artigo discute a audiodescrição como prática educativa, estética e inclusiva no contexto do cinema, com foco na acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Partindo da análise teórica de obras de Liliana Tavares e Sandra Mara Corazza, propõe-se uma reflexão sobre a potência da audiodescrição como ferramenta não apenas de inclusão, mas de ampliação sensível das experiências culturais e de formação subjetiva. Considera-se o cinema como espaço privilegiado para o desenvolvimento da empatia, da escuta e da imaginação, especialmente quando articulado a práticas pedagógicas voltadas à diferença. A metodologia adotada é qualitativa, de natureza exploratória e interpretativa, fundamentada em revisão bibliográfica e análise documental. São abordadas experiências práticas como o Festival VerOuvindo e o filme Esplendor (2017), para exemplificar os desafios e as potências da tradução intersemiótica no campo do audiovisual. A audiodescrição, nesse contexto, é compreendida como dispositivo narrativo que exige sensibilidade estética e competência narrativa, interferindo diretamente na recepção da obra. Conclui-se que a audiodescrição pode contribuir de forma significativa para uma educação mais inclusiva e sensível às diferenças, desafiando as normas hegemônicas da visualidade e promovendo novos modos de ver, ouvir e sentir o mundo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY