USO EXCESSIVO DE CELULARES E TVS: CONSEQUÊNCIAS NEUROLÓGICAS E HIPERATIVIDADE EM CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19949Palavras-chave:
Uso excessivo de telas. Desenvolvimento neurológico. Hiperatividade.Resumo
Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão teórica dos impactos do uso excessivo de celulares e televisores no desenvolvimento neurológico e nos comportamentos hiperativos de crianças da educação infantil. Foi adotada abordagem narrativa, com busca sistemática nas bases SciELO, PubMed e Google Scholar, utilizando descritores em português e inglês relacionados a “tempo de tela” e “desenvolvimento infantil”. Selecionaram-se estudos publicados entre 2010 e 2025 que apresentassem evidências sobre alterações estruturais do córtex cerebral, transtornos de atenção, hiperatividade, ansiedade e dificuldades de interação social associadas à exposição prolongada às telas. A síntese dos resultados foi organizada em quatro categorias temáticas: diretrizes internacionais de tempo de tela; achados neurobiológicos; repercussões comportamentais; e estratégias de moderação recomendadas. Os achados confirmam que a maioria das diretrizes limita o uso diário a, no máximo, 60 minutos para menores de cinco anos e alerta para mudanças cognitivas e emocionais adversas em exposições superiores a esse intervalo. Conclui-se que a implementação de políticas escolares e familiares integradas, aliada à educação digital, é fundamental para mitigar riscos, promovendo um ambiente equilibrado que estimule o desenvolvimento saudável e integral das crianças.
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