DO SILÊNCIO À (RE)NASCENÇA: (RE)CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE NO CONTO “NATALINA SOLEDAD”, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19933Palavras-chave:
Escrevivência. Literatura. Patriarcado. Psicologia. Subjetividade.Resumo
O texto literário exerce indispensável função na sociedade uma vez que, de forma estética, transmite experiências e emoções humanas. Por meio de narrativas, disponibiliza aos leitores a oportunidade de refletir sobre a complexidade das relações, além de revelar questões relacionadas a problemas sociais, como a desigualdade, o racismo e o machismo. Nesse contexto, a noção de “escrevivência” constitui não somente um operador conceitual para expressar as vivências de mulheres negras, mas, sobretudo, uma ferramenta de luta e resistência. Nessa perspectiva, o presente ensaio, baseado em metodologia qualitativa de caráter bibliográfico, objetiva apresentar - a partir da análise do conto “Natalina Soledad”, parte constituinte da obra “Insubmissas lágrimas de mulheres” (2016), de Conceição Evaristo (1946-) - a mudança de nome como promotora da (re)construção da subjetividade. Com essa proposta, constata-se que a leitura dessa narrativa viabiliza o entendimento de que decidir pela autonomeação para libertar-se das marcas de um sistema sexista e opressor constitui um ato de resistência e renascimento.
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