ENTRE GRADES E VERSOS: A ESCRITA POÉTICA COMO SUPORTE PSICOTERÁPICO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DAS MULHERES NO CONJUNTO PENAL FEMININO DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19926Palavras-chave:
Gênero. Interseccionalidade. Sistema carcerário. Ressocialização. Escrita poética.Resumo
A história da vida carcerária encontra-se atrelada a um passado punitivo que restringia a liberdade do indivíduo como forma de fazê-lo pagar pelo delito praticado. Atualmente, com a defesa dos direitos humanos, torna-se indispensável um olhar humanizado, uma vez que - por intermédio de métodos integrativos - possibilita a ressocialização do sujeito na instituição penal. Nessa perspectiva, por meio da metodologia qualitativa de caráter bibliográfico, o presente ensaio objetiva apresentar a escrita como um recurso psicoterápico para mulheres privadas de liberdade do Conjunto Penal Feminino do estado da Bahia, a partir da análise do poema “Preta”, de Ana Cristina Lima, que compõe a obra “Firminas em fuga (poesia?)” (2023), parte do projeto “Corpos Indóceis e Mentes Livres”. Com essa proposta, evidencia-se que a escrita poética apresenta expressão de autoconhecimento, o que reforça a subjetividade e a resistência, bem como ressalta a importância de métodos integrativos no contexto prisional.
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