AS CONTROVÉRSIAS SOBRE O RACISMO EM THE ADVENTURES OF HUCKLEBERRY FINN: UM OLHAR SOBRE O USO DA PALAVRA ‘MULATA NA OBRA TRADUZIDA E NA REDE SOCIAL X
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19886Palavras-chave:
Racismo. Tradução. Rede social.Resumo
Este artigo teve como objetivo analisar as ocorrências do vocábulo ‘mulata’ na tradução para o português da obra As Aventuras de Huckleberry Finn (1884), realizada por Rosaura Eichenberg (2011), bem como identificar as estratégias tradutórias utilizadas, à luz das técnicas propostas por Barbosa (2020). Além disso, buscou-se investigar o uso contemporâneo do termo na rede social X, a fim de observar as diferentes manifestações e interpretações associadas ao vocábulo na atualidade. O corpus da pesquisa é composto por três excertos do texto-fonte em inglês e suas respectivas traduções, além de três publicações coletadas na rede social mencionada. Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo, com base metodológica na Linguística de Corpus, utilizando-se o software WordSmith Tools 6.0 (Scott, 2012) para coleta e organização dos dados. Como referencial teórico, foram adotados autores como Ramos (2018), Bagno (1999), Barbosa (2020), entre outros. Os resultados indicaram que o uso do termo ‘mulata’ na tradução analisada não apresenta caráter racista, sendo empregado com o intuito de preservar o sentido original da obra. Por outro lado, os dados do X revelam múltiplas percepções do termo, com destaque para a manifestações de denúncia em relação ao uso da palavra.
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