ENTRE O DEVER E O SOFRIMENTO: A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19809Palavras-chave:
Saúde mental. Segurança pública. Policiais. Estresse ocupacional. Políticas públicas.Resumo
A saúde mental dos profissionais de segurança pública, especialmente dos policiais, tem sido objeto de diversas pesquisas acadêmica, devido as intensas exigências emocionais, físicas e psicológicas impostas pela profissão. A constante exposição a situações de risco, violência e pressão institucional contribui significativamente para o desenvolvimento de transtornos como estresse pós-traumático, depressão, ansiedade e Síndrome de Burnout. Além disso, a cultura organizacional das corporações policiais, frequentemente marcada por uma postura de negação da vulnerabilidade emocional, dificulta a busca por apoio psicológico e favorece o adoecimento psíquico. Diante desse cenário, torna-se imprescindível o desenvolvimento de políticas públicas eficazes que priorizem a saúde mental dos agentes de segurança, por meio de programas preventivos, acompanhamento psicológico contínuo e ações de valorização profissional. Este artigo propõe refletir sobre os principais desafios enfrentados por esses profissionais e a urgência de medidas institucionais que assegurem condições de trabalho mais humanas e saudáveis.
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