ELEVAÇÃO DA CABECEIRA E HIPERTENSÃO CRANIANA APÓS INCIDENTE TRAUMÁTICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19702Palavras-chave:
Elevação da cabeceira. Enfermagem. Trauma. Urgência. Emergência.Resumo
Enquadramento: As lesões traumáticas cerebrais originam inúmeras consequências, refletindo-se em incapacidades várias ou até mesmo a morte da pessoa afetada. Uma das suas consequências é a hipertensão intracraniana, a qual acarreta muitas das alterações que podem ser sentidas pelas pessoas e visualizadas pelos profissionais de saúde. O seu tratamento assume uma importância extrema para a obtenção de um desfecho favorável, onde se destaca a elevação da cabeceira e a intervenção do enfermeiro na prestação de cuidados à pessoa com esse problema. Objetivo: Analisar a evidência científica disponível sobre a utilização da elevação da cabeceira na prevenção da hipertensão intracraniana após incidente traumático. Metodologia: Revisão Sistemática da Literatura, com análise de artigos publicados nos motores de busca e bases de dados PubMed Central, PubMed, EBSCO e B-ON, com descritores MeSH e DeCS, com seleção final de 4 artigos e elaboração de acordo com as normas American Psychological Association. Resultados: Os estudos descrevem inúmeras intervenções que podem ser realizadas, de forma precoce e imediata, para prevenir a hipertensão intracraniana, onde se destaca a elevação da cabeeira como único método não farmacológico. Conclusões: Verificou-se que a elevação da cabeceira encontra-se inserida num bundle de intervenções de prevenção da hipertensão intracraniana, sendo no entanto o único método não farmacológico. Não existe um consenso sobre o seu valor ideal, situando-se ao redor dos 30º. Destaca-se ainda o papel do enfermeiro, pela possibilidade de planeamento, execução e avaliação deste tipo de intervenção, no decorrer das suas intervenções autónomas.
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