EPIDEMIOLOGIA DOS ÓBITOS INFANTIS CAUSADOS POR MAUS-TRATOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS DADOS NOTIFICADOS E IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19691Palavras-chave:
Epidemiologia. Mortalidade Infantil. Maus-Tratos. Negligência.Resumo
O objetivo deste artigo foi analisar os dados dos tipos de mortes por maus-tratos infantis, observando as características de acordo com a faixa etária, sexo, cor/raça, escolaridade, local de ocorrência, padrões de óbitos mais prevalentes, comparando os dados com as diversas regiões do Brasil e discutindo os impactos em relação a saúde pública. Identificar a morte por maus-tratos pode ser um desafio por ser uma questão subjetiva, dependendo da opinião individual ou das normas sociais vigentes. O presente estudo se propõe a analisar a epidemiologia desses óbitos infantis causados por maus-tratos pela consulta no Departamento de Informática do Sistema de Saúde (DATASUS), investigando a ocorrência de padrões específicos e os principais fatores de risco envolvidos. O estudo revelou que a maioria das mortes infantis por maus-tratos no Brasil ocorre em crianças maiores de 1 ano, com destaque para o sexo masculino (68%). As principais causas de óbito foram agressões com armas de fogo (34,4%) e estrangulamento (9,6%). As regiões Sudeste e Nordeste concentraram a maior parte dos casos. Como conclusão, diante desse cenário é importante a implementação de políticas e programas de prevenção e intervenção precoce para mitigar esse grave problema e proteger a saúde e o bem-estar das crianças.
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