ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AOS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL

Autores

  • Sara Ravla Tavares Pereira Universidade Santa Maria
  • Edna Carla Rodrigues Bandeira Universidade Santa Maria
  • Ana Mylena Alves Monteiro Universidade Santa Maria
  • Ahdria Thaissa Moureira Figueiredo Universidade Santa Maria
  • Ocilma Quental Barros Universidade Santa Maria
  • Marcos Alexandre Casimiro de Oliveira Universidade Santa Maria
  • Claudia Batista Vieira de Lima Universidade Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19684

Palavras-chave:

Assistência de Enfermagem. Parto. Violência Obstétrica.

Resumo

Este artigo teve como objetivo examinar de forma crítica a assistência de enfermagem e seu reflexo nos efeitos da violência obstétrica sobre a saúde física e psicológica das mulheres no Brasil. Para isso, realizou-se revisão integrativa da literatura nas bases BVS, BDENF, LILACS e SciELO, abrangendo estudos publicados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2024. Foram utilizados os termos “Assistência de Enfermagem”, “Parto” e “Violência Obstétrica”, combinados pelo operador booleano AND em português, inglês e espanhol. Após triagem de títulos, resumos e textos completos, 26 publicações foram selecionadas e submetidas à análise de conteúdo temática conforme Bardin. Os achados apontaram alta incidência de intervenções sem consentimento — notadamente administração indiscriminada de ocitocina e imposição da posição supina — associadas a relatos de angústia, medo e sensação de abandono. Registrou-se disparidades étnico-raciais na gravidade dos abusos. Em contrapartida, práticas de enfermagem como escuta ativa, garantia de acompanhante e contato pele a pele por pelo menos 30 minutos mostraram-se eficazes na redução do estresse materno e no fortalecimento do vínculo mãe-bebê. Conclui-se que é imprescindível investir em formação continuada em comunicação empática, respeito ao consentimento informado e revisão de protocolos institucionais para mitigar a violência obstétrica, além de fomentar estudos multicêntricos e programas de capacitação que incorporem perspectivas interseccionais e antirracistas.

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Biografia do Autor

Sara Ravla Tavares Pereira, Universidade Santa Maria

Estudante do curso de enfermagem na Universidade Santa Maria.

Edna Carla Rodrigues Bandeira, Universidade Santa Maria

Estudante do curso de enfermagem na Universidade Santa Maria. 

Ana Mylena Alves Monteiro, Universidade Santa Maria

Estudante do curso de enfermagem da Universidade Santa Maria. 

Ahdria Thaissa Moureira Figueiredo, Universidade Santa Maria

Estudante do curso de enfermagem da Universidade Santa Maria. 

Ocilma Quental Barros, Universidade Santa Maria

Professora e orientadora da Universidade Santa Maria. 

Marcos Alexandre Casimiro de Oliveira, Universidade Santa Maria

Professor e orientador da Universidade Santa Maria.

Claudia Batista Vieira de Lima, Universidade Santa Maria

Professora e examinadora da Universidade Santa Maria.

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Publicado

2025-06-03

Como Citar

Pereira, S. R. T., Bandeira, E. C. R., Monteiro, A. M. A., Figueiredo, A. T. M., Barros, O. Q., Oliveira, M. A. C. de, & Lima, C. B. V. de. (2025). ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AOS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(6), 388–397. https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19684