OS ACHADOS DA ENDOMETRIOSE INFILTRATIVA PÉLVICA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS DIAGNÓSTICOS DA ENDOMETRIOSE PROFUNDA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19616Palavras-chave:
Endometriose profunda. Ressonância magnética. Diagnóstico por imagem. Pelve feminina. Achados infiltrativos.Resumo
A endometriose infiltrativa profunda (EIP) representa a forma mais severa da doença, caracterizada pela penetração de implantes endometrióticos a mais de 5 mm abaixo do peritônio, acometendo frequentemente ligamentos útero-sacros, septo retovaginal, trato urinário e parede intestinal. A ressonância magnética (RM) tem se consolidado como ferramenta essencial na detecção e mapeamento dessas lesões, devido à sua capacidade de caracterização tecidual e visão panorâmica da pelve. Este artigo revisa os principais achados de imagem na EIP, destacando nódulos hipointensos em T2, com ou sem componente hemorrágico, sinais indiretos como obliteração do fundo de saco de Douglas, espessamento ligamentar e aderências. A abordagem por compartimentos anatômicos, a padronização dos achados e a aplicação de escores como o dPEI são estratégias que fortalecem a correlação entre imagem e planejamento cirúrgico. A literatura aponta alta sensibilidade e especificidade da RM, especialmente com preparo intestinal, na identificação e estratificação das lesões, demonstrando seu papel central na avaliação multidisciplinar da endometriose profunda.
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