ENTRE ESCUTA, CONFLITO E ESCRITA DE SI: O RELATO AUTOBIOGRÁFICO COMO RESSIGNIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19598Palavras-chave:
Formação docente. Educação infantil. Estágio supervisionado. Escrita de si. experiência.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar como o relato autobiográfico, fundamentado nas epistemologias histórico-culturais e nas teorias da experiência, pode atuar como ferramenta de ressignificação da formação docente inicial na Educação Infantil. A partir da vivência no estágio supervisionado realizado em uma turma da Fase II, no município de Timbiras-MA, a autora constroi uma escrita de si que atravessa a observação participativa, a regência e os conflitos implicados no processo de tornar-se professora. Adota-se como metodologia a narrativa autobiográfica, compreendida como prática formativa e gesto epistêmico[1]. O material empírico é composto por registros reflexivos produzidos ao longo do estágio e analisados a partir de três categorias emergentes: mediação pedagógica e escuta da infância; conflito e elaboração da identidade docente; e escrita de si como gesto formativo. Os resultados apontam que a experiência, ao ser narrada, ganha densidade crítica e se transforma em conhecimento situado, reafirmando que a formação não é apenas técnica, mas também subjetiva, cultural e política.
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