CORRELAÇÃO MAMOGRÁFICA E ULTRASSONOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19595Palavras-chave:
Mamografia. Ultrassonografia. Câncer de mama. Densidade mamária. Detecção precoceResumo
Este estudo teve por objetivo caracterizar o papel da mamografia e da ultrassonografia no diagnóstico precoce do câncer de mama em mulheres com densidade mamária elevada. Adotou-se uma revisão bibliográfica narrativa, com buscas nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO e Lilacs selecionando artigos entre os anos de 2000 a 2025, baseado nos seguintes descritores: “mamografia”, “ultrassonografia”, “diagnóstico” e “câncer de mama”. Foram incluídos artigos originais, revisões e relatórios técnicos em português ou inglês, e excluídos resumos sem texto completo, artigos em outros idiomas e estudos não focados em imagem mamária. A extração de dados concentrou-se em sensibilidade, especificidade, rendimento adicional e perfil das lesões detectadas. Os resultados indicaram que a associação de ultrassom à mamografia eleva em média 3–5 casos adicionais de câncer detectados por 1000 exames, identificando predominantemente lesões invasivas pequenas, sem acometimento nodal. Conclui-se que a combinação entre mamografia e ultrassonografia aprimora significativamente a acurácia diagnóstica, especialmente em mulheres com mamas densas. Essa associação permite a detecção precoce de lesões invasivas pequenas, reduz falsos negativos e favorece intervenções em estágios iniciais. Portanto, recomenda-se sua aplicação criteriosa em programas de rastreamento populacional.
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