OS CONFLITOS NO ENSINO DE EVOLUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19465Palavras-chave:
Formação docente. Crenças religiosas. Ensino.Resumo
O ensino da teoria da evolução enfrenta desafios que vão além da sala de aula, abrangendo questões culturais, religiosas, pedagógicas e políticas. Este trabalho tem como objetivo identificar os principais obstáculos à aceitação da teoria da evolução no Brasil, analisando artigos acadêmicos publicados entre 2019 e 2024, por meio de uma revisão bibliográfica e abordagem cienciométrica. A metodologia consistiu na análise de 30 artigos, dos quais 8 atenderam aos critérios estabelecidos, utilizando descritores como "Ensino” AND “Evolução" e "Evolução” AND “religiosidade". Os resultados destacam que os conflitos entre ciência e religião, somados à formação inadequada dos professores e à falta de recursos didáticos, perpetuam equívocos no ensino da evolução. A concentração de publicações entre 2019 e 2021 indica um maior debate público sobre o tema, enquanto os períodos de ausência de publicações sugerem uma descontinuidade no interesse acadêmico. de ausência de publicações sugerem uma descontinuidade no interesse acadêmico. A discussão destaca a importância de estratégias pedagógicas que conectem os conceitos científicos à realidade dos alunos, respeitando suas crenças individuais, mas, acima de tudo, garantindo uma instrução científica correta. Portanto, conclui-se que, para superar esses desafios, é necessário investir na formação docente, disponibilizar recursos interativos e adotar estratégias que promovam a alfabetização científica inclusiva. Nessa perspectiva, abordagens conciliatórias, como o modelo "magistérios não interferentes", podem ajudar a reduzir a polarização ideológica e fortalecer a educação científica.
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