EXAMES LABORATORIAIS NA ESTÉTICA: AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA E IMPACTOS DERMATOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19455Palavras-chave:
Biomedicina estética. Microbiota intestinal. Disbiose; exames laboratoriais. Eixo intestino-pele. Acne. Melasma. Envelhecimento precoce. inflamação crônica.Resumo
A Biomedicina Estética tem se consolidado como uma área voltada à promoção da saúde, beleza e bem-estar, com ênfase na segurança e eficácia dos procedimentos. A realização de exames laboratoriais, conforme preconizado pela Resolução nº 347/2022, é fundamental para a avaliação de disfunções sistêmicas que possam interferir nos resultados estéticos. Dentre essas disfunções, a disbiose intestinal tem ganhado destaque pela sua influência sobre a saúde cutânea. Alterações na composição da microbiota intestinal podem desencadear inflamação sistêmica de baixo grau, comprometendo a homeostase cutânea por meio do eixo intestino-pele. Evidências científicas demonstram a associação entre disbiose e manifestações dermatológicas como acne, melasma e envelhecimento precoce. Nesse contexto, a avaliação laboratorial por meio de exames como o sequenciamento genético do microbioma fecal, teste respiratório de hidrogênio e marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa e interleucinas, é essencial para uma abordagem estética individualizada. O presente estudo, por meio de revisão bibliográfica qualitativa de publicações entre 2015 e 2025, analisa a relação entre microbiota intestinal e disfunções estéticas, destacando a relevância dos exames laboratoriais na prática biomédica estética e o potencial terapêutico de estratégias moduladoras, como o uso de probióticos e prebióticos.
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