INCIDÊNCIA E TENDÊNCIAS DE NEOPLASIAS MALIGNAS DO ENCÉFALO EM CRIANÇAS: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19451Palavras-chave:
Neoplasia. Maligna. Encéfalo. Epidemiologia.Resumo
O presente estudo objetivou caracterizar a epidemiologia das neoplasias malignas do encéfalo em crianças de 1 a 14 anos no Estado do Paraná, entre 2020 e 2023, por meio de análise descritiva de dados secundários extraídos da plataforma TABNET do DATASUS. Foram inclusas 792 internações com diagnóstico C71, sendo 58,3% em meninos e 46,9% na faixa etária de 5 a 9 anos; 77,9% dos pacientes são declarados brancos. A média anual de internações foi de 198, e registraram-se 40 óbitos, resultando em taxa média de mortalidade de 5,14 por 100 mil habitantes. A análise temporal evidenciou oscilações nas internações e mortalidade ao longo do período estudado. A comparação com estudos nacionais e internacionais revelou padrões similares de predominância masculina e da raça branca, sugerindo fatores comuns relacionados ao acesso ao diagnóstico e tratamento. Conclui-se que, apesar das limitações inerentes ao uso de bases administrativas, os achados reforçam a urgência de políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce, à equidade de acesso e ao aprimoramento das estratégias terapêuticas, com vistas à redução da morbimortalidade pediátrica por tumores encefálicos.
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