PROTEÇÃO PULPAR NA ATUALIDADE: NECESSÁRIA OU DISPENSÁVEL?
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19424Palavras-chave:
Capeamento da polpa dentária. Hidróxido de cálcio. Adesividade.Resumo
A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente inervado e vascularizado, com funções imunológicas, sensoriais, nutritivas e reparadoras. Em casos de perda da dentina saudável por cárie, trauma ou desgaste, os odontoblastos produzem dentina reparadora como mecanismo de defesa. No entanto, há situações em que a resposta natural da polpa não é suficiente, tornando necessária a utilização de materiais específicos para sua proteção. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a real necessidade da proteção pulpar na atualidade, considerando os aspectos biológicos da polpa, a eficácia dos materiais protetores e os possíveis conflitos com os sistemas adesivos restauradores. O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão de literatura científica abrangendo publicações relevantes no período de 2015 a 2025. Verificou-se que materiais como o hidróxido de cálcio, o agregado de trióxido mineral (MTA) e materiais biocerâmicos possuem propriedades bioativas e promovem a formação de dentina reparadora. Apesar de uma vertente da odontologia estética alegar que os adesivos dentinários modernos dispensam o uso de protetores pulpares, pesquisas apontam que seus monômeros podem apresentar efeito citotóxico sobre as células da polpa, especialmente em cavidades profundas. Conclui-se, portanto, que a proteção pulpar continua sendo uma prática relevante na odontologia contemporânea, contribuindo para a preservação da vitalidade do tecido pulpar e prevenindo a necessidade de procedimentos mais invasivos.
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