IMPACTOS DA HUMANIZAÇÃO NOS CUIDADOS DE PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Maria Daiane Ferreira Duarte Centro Universitário Santa Maria
  • Marcelania Emilia Amorim Viana Centro Universitário Santa Maria
  • Gláucia Nelly Egídio Andrade Barbosa Centro Universitário Santa Maria
  • Anne Caroline de Souza Centro Universitário Santa Maria
  • Maria Raquel Casimiro Centro Universitário Santa Maria
  • Geane Silva Oliveira Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19340

Palavras-chave:

Humanização. Cuidados. Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente que requisita o Sistema Único de Saúde, os pacientes admitidos na UTI apresentam condições de saúde instáveis e graves, e necessitam de um atendimento de alta complexidade, a mesma conta com um aparato tecnológico de ponta, profissionais capacitados para prestar um cuidado intensivo, holístico e humanizado. Objetivo: identificar na literatura os impactos da humanização nos cuidados de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na seguinte questão norteadora: quais os impactos da humanização nos cuidados de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva ? A coleta ocorreu entre fevereiro e março de 20205, nas bases SciELO, BVS e Lilacs, com os descritores: humanização, cuidados e unidade de terapia intensiva. Foram incluídos artigos em português, gratuitos e publicados entre 2019 e 2024; textos em outros idiomas, duplicados ou fora do escopo foram excluídos. Os dados foram organizados em quadros e analisados conforme a literatura. Embora não tenha passado por Comitê de Ética, o estudo respeitou os princípios éticos e bioéticos. Resultados: A humanização do cuidado de enfermagem, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), é fundamental para garantir uma assistência integral e digna ao paciente. A Política Nacional de Humanização (PNH) orienta a transformação das práticas institucionais, promovendo empatia, diálogo e acolhimento. No ambiente das UTIs, caracterizado por alta tecnologia e frieza, torna-se essencial romper com o distanciamento emocional, priorizando um cuidado centrado nas necessidades reais do indivíduo. A comunicação eficaz, o respeito à subjetividade, o envolvimento da família e a valorização de práticas como a musicoterapia são estratégias que favorecem o bem-estar e a recuperação dos pacientes. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha papel central, atuando com sensibilidade, ética e responsabilidade, promovendo um ambiente mais acolhedor tanto para os pacientes quanto para seus familiares. Conclusão: A humanização do cuidado em UTIs é fundamental para oferecer uma assistência mais sensível, ética e centrada no ser humano. Ao valorizar a dignidade, a escuta, o acolhimento e a individualidade do paciente e de seus familiares, o enfermeiro contribui para uma experiência menos traumática e mais acolhedora, promovendo conforto e qualidade no atendimento. Integrar essa abordagem à rotina das unidades intensivas é essencial para resgatar a essência do cuidar.

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Biografia do Autor

Maria Daiane Ferreira Duarte, Centro Universitário Santa Maria

Estudante de enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Marcelania Emilia Amorim Viana, Centro Universitário Santa Maria

Estudante de enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Gláucia Nelly Egídio Andrade Barbosa, Centro Universitário Santa Maria

Estudante de enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Anne Caroline de Souza, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, UNIFSM.

Maria Raquel Casimiro, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, UNIFSM.

Geane Silva Oliveira, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, UNIFSM.

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Publicado

2025-05-20

Como Citar

Duarte, M. D. F., Viana, M. E. A., Barbosa, G. N. E. A., Souza, A. C. de, Casimiro, M. R., & Oliveira, G. S. (2025). IMPACTOS DA HUMANIZAÇÃO NOS CUIDADOS DE PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 4643–4651. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19340