RACISMO ALGORÍTMICO: O RECONHECIMENTO FACIAL EM DESCONFORMIDADE AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Autores

  • Ingride Coelho da Costa UNIFSA
  • Thamiris Lima de Araújo UNIFSA
  • Rosalia Maria Carvalho Mourão UNIFSA

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19333

Palavras-chave:

Racismo algorítmico. Reconhecimento facial. Inteligência artificial.

Resumo

O presente artigo analisa o fenômeno do racismo algorítmico, com ênfase no uso do reconhecimento facial e suas implicações para os direitos fundamentais, especialmente no contexto brasileiro. Parte-se da compreensão do racismo como uma construção social, histórica e psicológica, cuja herança estrutural influencia diretamente o desenvolvimento e a aplicação das tecnologias de inteligência artificial. Discutem-se os mecanismos de machine learning e como algoritmos podem reproduzir e reforçar desigualdades raciais a partir de dados enviesados. Aborda-se, ainda, os impactos concretos do racismo algorítmico, como a estigmatização de pessoas pretas, a exclusão social e a violação dos princípios da igualdade e da dignidade humana. Por fim, destaca-se a necessidade de regulamentações específicas, transparência nos sistemas automatizados e o desenvolvimento de uma inteligência artificial ética e inclusiva, que promova justiça social e combata discriminações históricas.

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Biografia do Autor

Ingride Coelho da Costa, UNIFSA

Bacharelanda em Direito no Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).

Thamiris Lima de Araújo, UNIFSA

Bacharelanda em Direito no Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).

Rosalia Maria Carvalho Mourão, UNIFSA

Professora e orientadora do Curso de Direito no Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Doutora em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

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Publicado

2025-05-23

Como Citar

Costa, I. C. da, Araújo, T. L. de, & Mourão, R. M. C. (2025). RACISMO ALGORÍTMICO: O RECONHECIMENTO FACIAL EM DESCONFORMIDADE AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 6459–6477. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19333