ENFRENTAMENTO DO AUTISMO EM UMA CIDADE DE PEQUENO PORTE DO ALTO SERTÃO PARAIBANO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19206Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista. Enfrentamento familiar. Papel do enfermeiro.Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental que impõe desafios significativos para o diagnóstico e tratamento, especialmente em regiões com recursos limitados, como as pequenas cidades do Alto Sertão paraibano. A escassez de serviços especializados e o difícil acesso à informação tornam o manejo do TEA ainda mais complexo, impactando diretamente a qualidade de vida das crianças diagnosticadas e de suas famílias. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada no enfrentamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma cidade de pequeno porte do Alto Sertão paraibano Metodologia: O estudo adotou a abordagem de relato de experiência, narrando uma vivência no Centro de Especialidades em Saúde (CES), em Bernardino Batista/PB. A coleta de dados envolveu visitas à instituição, observações diretas dos atendimentos, conversas com a equipe multiprofissional e análise de registros sobre o desenvolvimento da criança acompanhada. Também foram considerados os recursos de inclusão oferecidos pelo município, como o NAP/EI e o AEE, além de orientações presenciais e remotas. Relato de experiência: O CES presta atendimento especializado a crianças e adolescentes com transtornos como TEA, TDAH, TOD e deficiência intelectual, com foco no desenvolvimento integral e participação da família. O relato destaca o caso de uma criança com TEA e deficiência intelectual, moradora da zona rural, acompanhada semanalmente pela equipe multiprofissional. O acompanhamento inclui terapias lúdicas, sessões de AEE e orientação aos cuidadores. O município de Sousa também contribui com serviços complementares como o NAP/EI e o futuro CAEE, demonstrando esforços para promover a inclusão escolar e social dessas crianças. Conclusão: A experiência reforça a importância de uma atuação integrada entre profissionais da saúde, educação e a família para o progresso de crianças com TEA. A participação do estudante de Enfermagem mostrou-se significativa no apoio terapêutico e educativo, promovendo vínculos afetivos e ajudando a organizar rotinas adaptadas. O investimento do município em políticas de inclusão evidencia o compromisso com uma sociedade mais acessível e acolhedora para pessoas com necessidades especiais.
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