IMPACTOS PSICOLÓGICOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

Autores

  • Gabrielle da Silva Baltazar Centro Universitário Santa Maria
  • Gabriele Maria da Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa UNIFSM
  • Anne Caroline de Souza Centro Universitário Santa Maria
  • Anuska Rhevia Lacerda Pontes UNIFSM

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19089

Palavras-chave:

Parto. Trauma psicológico. Violência obstétrica.

Resumo

Introdução: A violência obstétrica é uma questão de extrema relevância e envolve uma série de práticas prejudiciais direcionadas às mulheres ao longo de todas as fases da gestação. Essas práticas incluem abusos de natureza sexual, física, psicológica e verbal, além de omissões, discriminações e a realização de procedimentos intervencionistas desnecessários. Com frequência, as mulheres têm seus desejos ignorados e expectativas frustradas, vivenciando situações de desconforto, medo, dor e insegurança, o que gera consequências físicas e emocionais negativas. Objetivo: Analisar os impactos psicológicos da violência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual foi realizada a partir da Biblioteca Virtual da Saúde, utilizando as bases de dados: BDENF, LILACS e SCIELO, fazendo uso dos seguintes descritores: Parto, Trauma psicológico; Violência obstétrica, associados ao uso do operador booleano AND. Foi conduzida pela pergunta norteadora: Quais os efeitos psicológicos da violência obstétrica a longo prazo? Os critérios de inclusão foram os estudos completos, em português, inglês e espanhol e publicados nos últimos cinco anos. Foram excluídos trabalhos que não atendam aos objetivos específicos do estudo, bem como aqueles que não se enquadraram no período estabelecido. Resultados e discussões: A gestação e o puerpério representam fases de grande sensibilidade emocional, nas quais as mulheres estão mais propensas a desenvolver transtornos psíquicos, como ansiedade e depressão. Essa vulnerabilidade pode ser agravada por experiências traumáticas vividas durante o parto, incluindo a realização de procedimentos invasivos desnecessários e a ausência de acolhimento por parte dos profissionais de saúde. Além disso, é indispensável investir na qualificação contínua das equipes de saúde, capacitando especialmente os enfermeiros para identificar sinais de violência, orientar as mulheres e garantir um cuidado ético e seguro, minimizando os danos à saúde física e mental das pacientes. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a violência obstétrica ainda é uma prática recorrente na assistência ao parto em diferentes partes do mundo. Diante disso, é essencial reconhecer o parto como um evento fisiológico e humano, garantir o acesso à informação, fortalecer os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e promover melhorias na qualidade dos serviços de saúde. Essas ações constituem estratégias essenciais para a prevenção e o enfrentamento da violência obstétrica.

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Biografia do Autor

Gabrielle da Silva Baltazar, Centro Universitário Santa Maria

Centro Universitário Santa Maria, Estudante de enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria. 

Gabriele Maria da Silva, Centro Universitário Santa Maria

Estudante de enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa, UNIFSM

Pós-doutora pela Ufcg Unifsm.

Anne Caroline de Souza, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira formada pelo Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Anuska Rhevia Lacerda Pontes, UNIFSM

Mestranda em Ciências da Saúde pelo Centro Universitário FMABC, Docente do Curso Farmácia- UNIFSM.

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Publicado

2025-05-07

Como Citar

Baltazar, G. da S., Silva, G. M. da, Feitosa, A. do N. A., Souza, A. C. de, & Pontes, A. R. L. (2025). IMPACTOS PSICOLÓGICOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 1539–1550. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19089