PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NOS ESTADOS DO SUL DO BRASIL ENTRE 2014 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.18934Palavras-chave:
Diffuse Cutaneous Leishmaniasis. Cutaneous Leishmaniasis. Mucocutaneous Leishmaniasis.Resumo
Esse artigo buscou analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) na região sul do Brasil, destacando fatores de prevalência, evolução e fatores determinantes para subsidiar políticas públicas e estratégias de saúde. Esse é um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, baseado na análise de dados secundários extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Entre 2014 e 2022, a LTA no Sul do Brasil registrou 2826 casos, predominando no PR (89,38%), seguido por SC (7,46%) e RS (3,16%). Homens (76,64%) e pessoas brancas (75,93%) foram os mais acometidos. A maioria dos casos evoluiu para cura (59,2%), embora a taxa de óbitos (0,35%) tenha excedido a média nacional (0,18%). A forma cutânea predominou (84%), com maior incidência entre adultos de 40-59 anos (37,68%). A LTA é prevalente no Sul do Brasil, com maior impacto no Paraná, em homens brancos de 40 a 59 anos. Apesar da alta cura, a mortalidade acima da média nacional exige melhor vigilância, diagnóstico e educação.
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