INOVAÇÕES EM APRENDIZAGEM MULTIMODAL PARA EDUCADORES: ESTRUTURANDO CURSOS DE FORMAÇÃO DOCENTE PARA A GERAÇÃO ALPHA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18705Palavras-chave:
Formação. Multimodalidade. Tecnologia. Metodologias. Inovação.Resumo
A emergência da Geração Alpha, caracterizada pelo contato precoce e intenso com tecnologias digitais, impõe desafios significativos ao campo educacional, especialmente no que se refere à adequação das práticas pedagógicas e à formação de professores. Por serem nativos digitais, os indivíduos dessa geração apresentam modos singulares de aprendizagem, marcados por preferências por abordagens dinâmicas, interativas e multimodais. Nesse cenário, a aprendizagem multimodal desponta como um recurso essencial, ao integrar diferentes linguagens e mídias — como textos, imagens, vídeos e interações digitais — promovendo maior engajamento, compreensão e retenção de conteúdos. Autores como Kress (2010) e Mayer (2009) defendem que essa abordagem responde à complexidade das demandas cognitivas contemporâneas e potencializa os processos de construção do conhecimento. Contudo, a integração de tecnologias no ambiente educacional exige que a formação docente vá além do domínio instrumental, contemplando também aspectos éticos, críticos e socioemocionais. A atuação do professor contemporâneo demanda competências para mediar o uso responsável das tecnologias, bem como habilidades para lidar com os impactos emocionais e relacionais do mundo digital sobre os alunos. Nesse sentido, a formação docente contínua deve incluir o desenvolvimento de práticas pedagógicas que favoreçam a empatia, a resiliência e o pensamento crítico, preparando o educador para atuar como facilitador e agente de transformação.A reconfiguração do processo educativo para a Geração Alpha implica, ainda, a adoção de metodologias ativas — como a gamificação e a aprendizagem baseada em projetos — que promovam a autonomia e o protagonismo dos estudantes. Entretanto, a efetivação dessas propostas requer investimentos em infraestrutura, suporte institucional e políticas educacionais que favoreçam a inovação. Assim, a formação de professores para essa nova realidade educacional exige uma perspectiva sistêmica, interdisciplinar e prospectiva, capaz de alinhar tecnologia, pedagogia e desenvolvimento humano. Só então será possível construir uma educação verdadeiramente transformadora, que responda aos desafios do presente e às exigências do futuro.
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