ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA MORTALIDADE POR TÉTANO ACIDENTAL EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE NO BRASIL DE 2011 A 2021
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18606Palavras-chave:
Tétano. Óbito. Epidemiologia.Resumo
Esse artigo buscou descrever a partir de uma análise epidemiológica a mortalidade por tétano acidental no Brasil entre 2011 e 2021 e seu impacto relacionado a desigualdade educacional nos desfechos da doença. Para isso, foi utilizado o TABNET do Datasus e, no tópico "Epidemiológicas e Morbidade", foi selecionado o link "Doenças e Agravos de Notificação - 2007 em diante (SINAN)", abordando o tópico “tétano acidental” com abrangência geográfica do Brasil. Foram registrados 1.280 casos de tétano acidental no país, dentre esses, 438 (34,38%) foram mortes diretamente associadas ao agravo notificado. A maior letalidade foi observada entre os analfabetos, com uma taxa de 45,256%, enquanto os indivíduos com ensino médio completo tiveram a menor letalidade, correspondendo a apenas 27,273%. Essa disparidade reflete o papel da educação no acesso à informação, adesão ao tratamento e adoção de medidas preventivas. Além disso, os custos associados à doença são elevados, abrangendo diagnósticos, tratamentos, transporte e perda de produtividade, impactando significativamente a saúde pública. O estudo destaca a importância de políticas públicas voltadas à educação, vacinação, saneamento básico e inclusão de programas de saúde escolar.
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