IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18498Palavras-chave:
Atividade física. Exercício. Qualidade de vida. Pacientes oncológicos e impacto.Resumo
Introdução: A atividade física teve demonstrado um impacto relevante na qualidade de vida de pacientes oncológicos, conforme indicaram diversos estudos que analisaram a relação entre a prática regular de exercícios e o bem-estar desses indivíduos. Notou-se que intervenções físicas contribuíram para a melhora do condicionamento físico, reduziram sintomas de fadiga e favoreceram a estabilidade emocional. Dessa forma, evidenciou-se que, ao proporcionar suporte psicológico, social e físico, a atividade física foi considerada um coadjuvante importante nos tratamentos oncológicos, com reflexos positivos na saúde integral dos pacientes. Objetivo: O presente trabalho teve como finalidade compilar e analisar, por meio de revisão sistemática da literatura, as evidências científicas que apontaram os benefícios da atividade física na qualidade de vida de pacientes submetidos a tratamentos oncológicos, oferecendo um panorama que apoiou a integração dessas intervenções na prática clínica e serviu de base para futuras investigações. Metodologia: A revisão seguiu o checklist PRISMA, utilizando artigos, estudos e livros científicos publicados nos últimos 10 anos, em conformidade com critérios metodológicos rigorosos. Foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, aplicando-se cinco descritores: atividade física, exercício, qualidade de vida, pacientes oncológicos e impacto. Adotaram-se como critérios de inclusão: estudos que enfocaram intervenções de atividade física em pacientes oncológicos, trabalhos que avaliaram desfechos relacionados à qualidade de vida e publicações que passaram por avaliação crítica de seus métodos. Por outro lado, foram excluídos estudos baseados em revisão narrativa descritiva, artigos não revisados por pares e investigações que apresentaram amostras inadequadas ou não representativas do público oncológico. Resultados: Os resultados evidenciaram uma melhora significativa no condicionamento físico, na saúde mental e na redução dos sintomas adversos decorrentes dos tratamentos oncológicos. Observou-se que a intervenção física possibilitou a diminuição da fadiga e promoveu o incremento da capacidade funcional e do suporte emocional, corroborando a influência positiva do exercício sobre o bem-estar dos pacientes. Conclusão: Concluiu-se que a prática regular de atividade física foi determinante para a melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos, consolidando-se como uma estratégia complementar que potencializou os resultados terapêuticos e ofereceu uma melhor experiência durante o tratamento. Essa síntese reforçou a importância da incorporação de programas de exercício físico nas rotinas clínicas e incentivou a realização de futuras pesquisas que aprofundassem os mecanismos subjacentes aos benefícios observados.
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