ENTRE A MATERNAGEM E A CARREIRA PROFISSIONAL: A REALIDADE DAS TRABALHADORAS DE SAÚDE DO SUS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i4.18478Palavras-chave:
Maternagem. Trabalhadoras. SUS.Resumo
Este estudo examina a relação entre equidade no Sistema Único de Saúde (SUS) e a maternagem, destacando os desafios das trabalhadoras do sistema. A equidade, princípio central do SUS, reconhece os impactos dos determinantes sociais da saúde, como condições de trabalho e discriminação de gênero e raça, sobre a saúde das profissionais. A maternagem, entendida como uma responsabilidade de cuidado, transcende questões biológicas e é realizada por diferentes perfis de cuidadores, incluindo mulheres cis, homens e mulheres trans, e casais homossexuais. O objetivo do estudo é investigar como a formação profissional em saúde no SUS influencia o dia a dia das trabalhadoras que exercem a maternagem, especialmente em relação à saúde mental e às condições de trabalho. A revisão sistemática de 11 artigos revela que essas trabalhadoras enfrentam uma sobrecarga física e emocional, agravada pela falta de suporte institucional, como salas de amamentação e políticas públicas adequadas para proteger as mães no ambiente de trabalho. Os resultados destacam a importância de políticas de apoio psicológico e a criação de infraestrutura que permita um melhor equilíbrio entre a maternagem e o trabalho. A implementação de salas de amamentação e o reforço de políticas como a licença-maternidade são essenciais para garantir um ambiente de trabalho mais justo e saudável para as trabalhadoras do SUS, promovendo seu bem-estar físico e emocional.
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