MANEJO DA HIPERGLICEMIA NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Lorena Araújo Resende Almeida Universidade de Vassouras
  • Nardo da Silva Ouriques Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18471

Palavras-chave:

Manejo. Diabetes. Hiperglicemia.

Resumo

O manejo da hiperglicemia em emergências é essencial devido ao aumento global de diabetes e suas complicações, como cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH). A abordagem precisa e o tratamento oportuno reduzem a mortalidade e melhoram os desfechos clínicos. Este estudo, baseado em revisão integrativa da literatura, analisou protocolos e estratégias para controle glicêmico. Foram avaliados artigos das bases PubMed e BVS, além de diretrizes brasileiras. Os achados indicam que a insulina intravenosa é o tratamento padrão, mas requer monitoramento rigoroso para evitar hipoglicemia e distúrbios eletrolíticos. O uso de insulina NPH é recomendado quando o paciente estabiliza e aceita dieta. A infusão de insulina em taxa variável demonstrou eficácia, mas aumentou a incidência de hipocalemia, demandando reposição de potássio. O estudo destaca que muitos pacientes hiperglicêmicos não têm diagnóstico prévio de diabetes, tornando essencial a triagem adequada. O monitoramento contínuo da glicose surge como ferramenta promissora, embora seu uso ainda seja limitado em emergências. Conclui-se que o controle glicêmico precoce, aliado a protocolos bem estabelecidos, melhora os desfechos clínicos e reduz complicações, ressaltando a necessidade de equilíbrio entre correção da hiperglicemia e prevenção de hipoglicemia.

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Biografia do Autor

Lorena Araújo Resende Almeida, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Nardo da Silva Ouriques, Universidade de Vassouras

Docente da Universidade de Vassouras. 

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Publicado

2025-03-25

Como Citar

Almeida, L. A. R., & Ouriques, N. da S. (2025). MANEJO DA HIPERGLICEMIA NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(3), 1671–1681. https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18471