MANEJO DA HIPERGLICEMIA NA EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18471Palavras-chave:
Manejo. Diabetes. Hiperglicemia.Resumo
O manejo da hiperglicemia em emergências é essencial devido ao aumento global de diabetes e suas complicações, como cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH). A abordagem precisa e o tratamento oportuno reduzem a mortalidade e melhoram os desfechos clínicos. Este estudo, baseado em revisão integrativa da literatura, analisou protocolos e estratégias para controle glicêmico. Foram avaliados artigos das bases PubMed e BVS, além de diretrizes brasileiras. Os achados indicam que a insulina intravenosa é o tratamento padrão, mas requer monitoramento rigoroso para evitar hipoglicemia e distúrbios eletrolíticos. O uso de insulina NPH é recomendado quando o paciente estabiliza e aceita dieta. A infusão de insulina em taxa variável demonstrou eficácia, mas aumentou a incidência de hipocalemia, demandando reposição de potássio. O estudo destaca que muitos pacientes hiperglicêmicos não têm diagnóstico prévio de diabetes, tornando essencial a triagem adequada. O monitoramento contínuo da glicose surge como ferramenta promissora, embora seu uso ainda seja limitado em emergências. Conclui-se que o controle glicêmico precoce, aliado a protocolos bem estabelecidos, melhora os desfechos clínicos e reduz complicações, ressaltando a necessidade de equilíbrio entre correção da hiperglicemia e prevenção de hipoglicemia.
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