EFETIVIDADE DE TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS VERSUS CIRURGIAS ABERTAS TRADICIONAIS EM COLECISTECTOMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Amanda Araújo de Oliveira União Educacional do Norte
  • Vitória Lima Fernandes Universidade Anhanguera Uniderp
  • Mariana Gomes Santana Universidade Católica de Pernambuco
  • Mariana Elisa Ribeiro Uniatenas
  • Guilherme Batista dos Santos Universidade Federal de Rondonópolis
  • Raquel Nantes Andrade FCMMG
  • Mateus Nascimento Camapum UniEVANGÉLICA
  • Maria Julia Almeida Alves São Leopoldo Mandic
  • Thaís Ferreira dos Santos Braga Fundación Hector Barcelo

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18442

Palavras-chave:

Colecistectomia laparoscópica. Cirurgia minimamente invasiva. Colecistectomia aberta. Complicações cirúrgicas. Revisão sistemática.

Resumo

Introdução: A colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na prática médica, sendo a laparoscopia amplamente aceita como o padrão-ouro devido à sua menor taxa de complicações e recuperação mais rápida. A cirurgia aberta, embora ainda utilizada, está associada a maior tempo de internação e maiores taxas de complicações pós-operatórias. Objetivo: Comparar a eficácia e segurança da colecistectomia laparoscópica em relação à colecistectomia aberta tradicional, analisando desfechos como tempo de internação, taxa de complicações, conversão para cirurgia aberta e mortalidade. Método: Realizou-se uma revisão sistemática com base em estudos publicados no PubMed nos últimos 10 anos, seguindo o protocolo PRISMA. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte e revisões sistemáticas que compararam ambas as técnicas cirúrgicas. Resultados: Os achados indicam que a colecistectomia laparoscópica apresenta vantagens significativas, incluindo menor tempo de internação (1,5 dias vs. 4 dias na cirurgia aberta), menor taxa de complicações (10% vs. 25%) e menor mortalidade (<1% vs. 3-5%). Entretanto, a necessidade de conversão para cirurgia aberta ainda ocorre em 5-15% dos casos, especialmente em situações de inflamação severa ou distorção anatômica. Conclusão: A colecistectomia laparoscópica deve continuar sendo o procedimento de escolha na maioria dos casos, enquanto a abordagem aberta ainda desempenha um papel relevante em cenários complexos.

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Biografia do Autor

Amanda Araújo de Oliveira, União Educacional do Norte

Acadêmica de Medicina da União Educacional do Norte.

Vitória Lima Fernandes, Universidade Anhanguera Uniderp

Graduanda em Medicina, Universidade Anhanguera Uniderp.

Mariana Gomes Santana, Universidade Católica de Pernambuco

Médica, Universidade Católica de Pernambuco.

Mariana Elisa Ribeiro, Uniatenas

Graduanda em Medicina, Uniatenas Passos.

Guilherme Batista dos Santos, Universidade Federal de Rondonópolis

Médico pela Universidade Federal de Rondonópolis.

Raquel Nantes Andrade, FCMMG

Graduanda em Medicina pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Mateus Nascimento Camapum, UniEVANGÉLICA

Graduando em Medicina pela Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA).

Maria Julia Almeida Alves, São Leopoldo Mandic

Acadêmica de Medicina, São Leopoldo Mandic Araras.

Thaís Ferreira dos Santos Braga, Fundación Hector Barcelo

Médica, Fundación Hector Barcelo.

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Publicado

2025-03-24

Como Citar

Oliveira, A. A. de, Fernandes, V. L., Santana, M. G., Ribeiro, M. E., Santos, G. B. dos, Andrade, R. N., … Braga, T. F. dos S. (2025). EFETIVIDADE DE TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS VERSUS CIRURGIAS ABERTAS TRADICIONAIS EM COLECISTECTOMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(3), 1648–1661. https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18442