EFETIVIDADE DE TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS VERSUS CIRURGIAS ABERTAS TRADICIONAIS EM COLECISTECTOMIAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18442Palavras-chave:
Colecistectomia laparoscópica. Cirurgia minimamente invasiva. Colecistectomia aberta. Complicações cirúrgicas. Revisão sistemática.Resumo
Introdução: A colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns na prática médica, sendo a laparoscopia amplamente aceita como o padrão-ouro devido à sua menor taxa de complicações e recuperação mais rápida. A cirurgia aberta, embora ainda utilizada, está associada a maior tempo de internação e maiores taxas de complicações pós-operatórias. Objetivo: Comparar a eficácia e segurança da colecistectomia laparoscópica em relação à colecistectomia aberta tradicional, analisando desfechos como tempo de internação, taxa de complicações, conversão para cirurgia aberta e mortalidade. Método: Realizou-se uma revisão sistemática com base em estudos publicados no PubMed nos últimos 10 anos, seguindo o protocolo PRISMA. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte e revisões sistemáticas que compararam ambas as técnicas cirúrgicas. Resultados: Os achados indicam que a colecistectomia laparoscópica apresenta vantagens significativas, incluindo menor tempo de internação (1,5 dias vs. 4 dias na cirurgia aberta), menor taxa de complicações (10% vs. 25%) e menor mortalidade (<1% vs. 3-5%). Entretanto, a necessidade de conversão para cirurgia aberta ainda ocorre em 5-15% dos casos, especialmente em situações de inflamação severa ou distorção anatômica. Conclusão: A colecistectomia laparoscópica deve continuar sendo o procedimento de escolha na maioria dos casos, enquanto a abordagem aberta ainda desempenha um papel relevante em cenários complexos.
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