CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR ESTUDANTES PARA ENFRENTAR O DIA A DIA DA UNIVERSIDADE

Autores

  • Gilberto Leocádio UFBA

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18324

Palavras-chave:

Medicamentos. Estudantes universitários. Saúde mental. Ansiedade.

Resumo

O objetivo da pesquisa foi investigar a relação do consumo de medicamentos por estudantes universitários com possíveis fatores socioculturais, traçando o perfil dos estudantes e classificando as principais causas que levam ao uso. Métodos: trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, com abordagem quantitativa e qualitativa.  Foi aplicado presencialmente um questionário com perguntas diretas e outras perguntas abertas que foram transcritas, classificadas e tipificadas em categorias. Resultados: Quase metade dos estudantes faz uso de medicamentos com o intuito de enfrentar o dia a dia da universidade. Os analgésicos, estimulantes, fitoterápicos e relaxantes musculares foram os principais dos medicamentos. Eles têm sido usados para mitigar os sintomas das tensões emocionais vivenciadas no ambiente universitário. As principais razões que levaram os estudantes a fazer uso dos medicamentos: 30,0% a ansiedade e estresse, 26,9% foram as dores, 14,4% as demandas da universidade como cobranças, provas, aulas, 10,6% a insônia, distúrbios do sono. Conclusão: O consumo de medicamentos para enfrentar o dia a dia da universidade é um indicador do estado de saúde física e mental dos estudantes universitários. Foi possível demonstrar que as tensões emocionais estão relacionadas diretas ou indiretamente com os problemas da universidade e o seu contexto sociocultural.

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Biografia do Autor

Gilberto Leocádio, UFBA

Professor titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Psicólogo, com mestrado e doutorado em ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia - UFBA.

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Publicado

2025-03-07

Como Citar

Lima Filho, G. L. de. (2025). CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR ESTUDANTES PARA ENFRENTAR O DIA A DIA DA UNIVERSIDADE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(3), 382–400. https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18324