A ABORDAGEM OBSTÉTRICA EM PACIENTES PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18290Palavras-chave:
Esclerose Múltipla. Gestação. Assistência Perinatal.Resumo
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central e pode influenciar a gestação, o parto e o pós-parto. A abordagem obstétrica em mulheres com EM requer cuidados específicos, considerando tanto os efeitos da doença quanto os impactos das terapias utilizadas para o seu controle. Esta revisão tem como objetivo discutir as particularidades da assistência obstétrica para pacientes com EM, abordando seus aspectos clínicos e terapêuticos. Foi realizada uma revisão da literatura através das principais bases de dados médicas utilizando os descritores “multiple sclerosis” e “pregnancy”, utilizando o operador booleano “AND". Todos os artigos publicados entre 2015-2024 foram incluídos na análise primária. A gestação em mulheres com EM pode ser influenciada pela evolução da doença, o risco de exacerbações e os desafios no controle da medicação, especialmente durante o período gestacional. Estudos sugerem que a gravidez pode ter um efeito protetor temporário em algumas mulheres, com diminuição de surtos, mas o período pós-parto pode ser um momento crítico para recaídas. Além disso, o manejo das terapias, como a suspensão de medicamentos imunossupressores e o uso de alternativas seguras, deve ser cuidadosamente planejado. O parto, em geral, não apresenta grandes contraindicações, mas requer vigilância para complicações específicas da EM. Em conclusão, a abordagem obstétrica em mulheres com esclerose múltipla deve ser individualizada, levando em consideração a atividade da doença, as condições clínicas da paciente e a necessidade de terapias específicas.
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