ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS HOSPITALIZAÇÕES POR OSTEOMIELITE NO ESTADO DE TOCANTINS ENTRE 2014 E 2023: PADRÕES DE MORBIDADE, CUSTO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18164Palavras-chave:
Infecção. Epidemiologia. Prevalência.Resumo
Este artigo buscou analisar as internações por osteomielite no estado do Tocantins entre 2014 e 2023, utilizando dados extraídos da base do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). O objetivo foi identificar padrões de morbidade, distribuição por faixa etária e sexo, além de avaliar os custos associados às internações. A metodologia consistiu em um estudo epidemiológico retrospectivo, utilizando dados secundários de internações hospitalares. Os principais resultados mostraram que a osteomielite teve maior prevalência em indivíduos do sexo masculino, com a faixa etária de 30 a 39 anos sendo a mais afetada. Palmas foi o município com o maior número de internações, o que pode ser atribuído à sua maior infraestrutura de saúde e à concentração populacional. Quanto aos custos, observou-se um aumento significativo em anos com maior número de internações, destacando a relação entre a carga assistencial e os gastos do SUS. Conclui-se que, embora as internações apresentem variações anuais, é essencial implementar estratégias de prevenção e melhorar o acesso ao tratamento, especialmente em municípios fora da capital, para mitigar os impactos da osteomielite no sistema de saúde pública estadual.
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