A INFLUÊNCIA DA DENGUE NAS INTERCORRÊNCIAS DURANTE A GESTAÇÃO EM UM HOSPITAL-ESCOLA NO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.18122Palavras-chave:
Dengue. Gestação. Complicações.Resumo
Objetivo: Analisar as intercorrências materno-fetais-obstétricas das gestantes atendidas na Fundação Hospitalar São Lucas (FHSL), localizada em Cascavel-PR, que contraíram dengue durante a gestação e tiveram o parto no período avaliado. Metodologia: Estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo realizado a partir de dados dos prontuários das gestantes que contraíram dengue durante a gestação, confirmada com um teste laboratorial ou caso suspeito com notificação compulsória, que tiveram o parto na Fundação Hospitalar São Lucas (FHSL) no período de 01 de Agosto de 2023 a 01 de Agosto de 2024. Foram coletados dados como idade, trimestre gestacional da infecção, paridade, comorbidades maternas e desfechos do parto. Resultados: Foram incluídas 20 pacientes no estudo e os resultados revelaram um predomínio de pacientes com idades de 31 a 36 anos, multíparas e que adquiriram a doença no 3º trimestre gestacional. O hipotireoidismo foi a comorbidade materna mais encontrada. Além disso, algumas gestantes comórbidas tiveram complicações como gestação anembrionária e hidropsia fetal. Quanto aos demais desfechos, observou-se 15 partos cesáreos, 4 normais, 2 hemorragias pós-parto, 1 aborto, 1 óbito materno e fetal e 1 baixo peso ao nascer. Conclusão: Evidenciam-se as repercussões negativas da dengue na gestação, especialmente naquelas com comorbidades prévias.
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