ESTUDO SOBRE A EFETIVIDADE DOS SUPRESSORES COMO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NAS ARMAS PORTÁTEIS UTILIZADAS PELO COMPANHIA DE COMANDOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.18033Palavras-chave:
Supressor. Ruído de Impacto. Proteção Auditiva. Operações Especiais.Resumo
Este artigo analisou a viabilidade do uso de supressores como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em armas portáteis empregadas pela Companhia de Comandos e Operações Especiais (Cia COE) do BOPE. A pesquisa baseou-se na análise documental de normas de saúde ocupacional, bem como artigos científicos que versam sobre a temática. Foram analisados ainda, livros e artigos sobre os aspectos técnicos e formas de funcionamento dos supressores, sendo realizados testes práticos com armas da Cia COE que são equipadas com este acessório, tanto em ambiente aberto, quanto confinado. Para a aferição dos ruídos foi utilizado um decibelímetro digital, configurado para ponderação de frequência C, tempo de resposta Fast. Constatou-se que a efetividade dos supressores varia de acordo com diferentes fatores, sendo que alguns autores já os consideram EPIs. No teste em ambiente aberto, os níveis de ruído ficaram abaixo de 120 dB(C), enquanto, em ambiente confinado, embora não tenham atingido esse patamar, apresentaram reduções significativas em comparação aos disparos sem o acessório. Desta forma, conclui-se que o supressor pode ser utilizado como EPI, principalmente em ocorrências, situações em que o operador, na maioria das vezes, está sem proteção auricular.
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