CARCINOMA INVASIVO DE MAMA DO TIPO NÃO ESPECIAL: RELATO DE CASO

Resumo

O câncer de mama é o mais comum em mulheres excluindo o de pele não melanoma e tem diversos fatores de risco, como o sexo feminino, histórico familiar, obesidade, mutação genética, entre outros. A detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento. A mamografia anual é recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia e a partir dos 50 anos segundo o Ministério da Saúde Brasileiro. O estadiamento correto do tumor é fundamental para determinar o prognóstico e o tratamento adequado. A análise de diversos fatores ajuda a definir o melhor tratamento para cada paciente. Este trabalho apresenta um relato de caso de uma paciente com carcinoma invasivo de mama do tipo não especial, onde o estadiamento clínico no pré-operatório era T2 N0 M0. Após a cirurgia de mastectomia, a paciente se manteve em hormonioterapia adjuvante. A pandemia de COVID -19 impactou e colocou uma sobrecarga sem precedentes no sistema de saúde a nível mundial, fazendo com que todos os recursos médicos dedicados à contenção, rastreiro de doenças, fossem prejudicados. Por esse motivo muitas mulheres, deixaram de fazer o rastreio para o câncer de mama, incluindo a paciente do caso relatado. Embora não haja referenciais teóricos embasados abordando sobre este assunto tão recente, este relato de caso tenta colaborar para que possa haver mais pesquisas sobre este tema: a falha no rastreio do câncer de mama, no período da COVID-19.