GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: CONHECIMENTO, PREVENÇÃO E O PAPEL DO SUPORTE FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO MUNICIPAL HUMBERTO DE CAMPOS, EUNÁPOLIS, BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17993Palavras-chave:
Gravidez na Adolescência. Educação Sexual. Saúde Reprodutiva. Prevenção. Acolhimento Familiar.Resumo
A gravidez na adolescência é um tema relevante de saúde pública no Brasil, associada a riscos patológicos, psicológicos e sociais que impactam a qualidade de vida de adolescentes e suas famílias. Este estudo relata uma experiência desenvolvida em um projeto de extensão do curso de medicina com alunos do 9º ano do Colégio Municipal Humberto de Campos, em Eunápolis, Bahia, com o objetivo de avaliar o impacto de atividades educativas na promoção do conhecimento sobre gravidez na adolescência, prevenção por métodos contraceptivos e percepção do acolhimento familiar. Metodologicamente, adotou-se por um relato de experiência com uma abordagem exploratória e descritiva, utilizando questionários aplicados antes e depois de atividades educativas, que incluíram palestras, jogos interativos e sessões de aconselhamento. As atividades abordaram temas como riscos gestacionais (pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro), métodos contraceptivos e suporte familiar. Participaram 56 estudantes, que foram avaliados quanto ao nível de conhecimento e percepção do tema antes e após a intervenção. Os resultados demonstraram um aumento significativo no conhecimento sobre os riscos da gravidez na adolescência, com 100% dos alunos reconhecendo esses riscos após as atividades, em comparação a 80,39% inicialmente. O conhecimento sobre métodos contraceptivos cresceu de 79,59% para 98%, e a habilidade prática de utilizá-los subiu de 67,35% para 94%. Além disso, houve melhora na percepção de suporte emocional e financeiro familiar, evidenciando a importância do acolhimento no contexto da saúde reprodutiva. Conclui-se que a implementação de programas educativos contínuos e interativos nas escolas é fundamental para a promoção da saúde sexual e reprodutiva, destacando-se o papel da família como elemento essencial no apoio aos adolescentes. Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas que integrem educação, prevenção e acolhimento para lidar com a gravidez precoce de forma eficaz.
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