NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DA ESOFAGITE EOSINOFÍLICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.17988Palavras-chave:
Esofagite Eosinofílica. Terapias Biológicas. Corticosteroides Tópicos. Dietas de Exclusão.Resumo
Este estudo teve como objetivo revisar novas estratégias terapêuticas no manejo da esofagite eosinofílica (EoE), destacando sua eficácia clínica e impacto na qualidade de vida. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com abordagem exploratória e descritiva, abrangendo publicações de 2014 a 2024 nas bases PubMed, Embase, SciELO, LILACS e BVS. Após uma busca inicial que 47 estudos foram abordados, 15 foram avaliados em profundidade, resultando na inclusão de 9 artigos alinhados aos objetivos da pesquisa. Os resultados apontaram que terapias biológicas, como o dupilumabe, promoveram remissão histológica em até 80% dos casos refratários e contribuem a inflamação eosinofílica, prevenindo complicações estruturais. Os corticosteroides descritos, como a budesonida, alcançam remissão em 65%-70%, mas apresentam maior risco de recuperação após a suspensão. As dietas de eliminação, especialmente a dieta empírica de seis alimentos, obtiveram remissão em 72%, embora sua adesão seja limitada devido a restrições alimentares severas. Apesar dos avanços, os desafios incluem o alto custo das terapias biológicas e a necessidade de adesão rigorosa em abordagens convencionais. Conclui-se que estratégias personalizadas, aliando agentes biológicos, corticosteroides e dietas de eliminação, podem melhorar o manejo da EoE, promovendo remissão, tensão e melhoria significativa da qualidade de vida.
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