DA INFLAMAÇÃO À NECROSE PULPAR: REFLEXÕES HISTÓRICAS E MODERNAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17960Palavras-chave:
Inflamação. Necrose. Polpa.Resumo
A tentativa de invasão bacteriana na polpa dentária e as defesas da polpa formam um processo dinâmico e complexo. À medida que a cárie avança, os túbulos dentinários tornam-se caminhos para as bactérias, mas um fluxo contínuo de fluído retardam a entrada de toxinas. No entanto, algumas bactérias conseguem ultrapassar essa barreira, desencadeando processos inflamatórios. A resposta da polpa à infecção pode incluir a formação de dentina terciária e a mineralização dos túbulos dentinários, ambos mecanismos visam conter a infecção. Porém, a necrose pulpar pode ocorrer mesmo sem a presença de infecção bacteriana direta, indicando que outros fatores, além das bactérias, podem comprometer a vascularização da polpa. A inflamação é o principal fator no desenvolvimento da necrose, gerando uma série de eventos que resultam em isquemia e morte do tecido pulpar. Portanto, a necrose pulpar é uma patologia que depende de infecções bacterianas (cáries e anacorese), traumas, fatores químicos e altas temperaturas, que causam reações inflamatórias capazes de provoca-la. Embora os odontólogos do século XIX atribuíssem a necrose pulpar exclusivamente à inflamação, a ciência hoje reconhece que o processo inflamatório é uma defesa contra as bactérias e seus subprodutos, mas também que pode resultar em necrose, dependendo da intensidade e da persistência dos fatores envolvidos.
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