ORBITOPATIA DE GRAVES CAUSAS, SINAIS CLÍNICOS E TRATAMENTO

Autores

  • Gabriela Silva do Couto Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
  • Pedro Henrique Alves da Silva Faculdade Atenas Passos
  • Pedro Henrique Ataide Freitas Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Raquel Tôrres Guerra Camilo de Oliveira Faculdade de Medicina de Barbacena

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17939

Palavras-chave:

Orbitopatia de graves. Sinais Clínicos. Tratamento.

Resumo

A Orbitopatia de Graves (OG) é uma manifestação autoimune associada à doença de Graves, frequentemente caracterizada por inflamação e remodelação dos tecidos orbitais. Trata-se da complicação extratireoidiana mais comum dessa condição e pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes devido a alterações visuais, estéticas e funcionais. Este artigo revisa os aspectos principais da OG, abordando suas causas, sinais clínicos, classificação por gravidade e estratégias de tratamento. Clinicamente, a OG apresenta-se em diferentes graus de gravidade. Na forma leve, predominam sintomas como irritação ocular, lacrimejamento discreto, edema palpebral e hiperemia conjuntival moderada. A forma moderada pode incluir proptose mais evidente, diplopia intermitente e inflamação significativa. Nos casos graves, os pacientes podem apresentar diplopia constante, proptose acentuada e neuropatia óptica compressiva, uma complicação que pode levar à perda visual irreversível. Para avaliar a atividade inflamatória, utiliza-se o índice de atividade clínica (CAS), que considera sintomas como dor ao movimentar os olhos, hiperemia conjuntival e edema. O manejo da OG depende de sua gravidade e da fase em que o paciente se encontra. Independentemente da fase, o controle rigoroso da função tireoidiana e a cessação do tabagismo são fundamentais para prevenir progressão ou recidiva da doença. Em conclusão, a OG é uma condição desafiadora que requer abordagem individualizada e manejo multidisciplinar. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno são essenciais para minimizar complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O reconhecimento das fases e da gravidade da doença, aliado ao avanço nas opções terapêuticas, proporciona uma abordagem mais eficaz e melhores desfechos clínicos.

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Biografia do Autor

Gabriela Silva do Couto, Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Graduada em Medicina. Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. Araguaína, TO.

Pedro Henrique Alves da Silva, Faculdade Atenas Passos

Graduado em Medicina. Faculdade Atenas Passos. Passos, MG.

Pedro Henrique Ataide Freitas, Faculdade de Medicina de Barbacena

Graduando em Medicina. Faculdade de Medicina de Barbacena – FAME. Barbacena, MG.

Raquel Tôrres Guerra Camilo de Oliveira, Faculdade de Medicina de Barbacena

Graduanda em Medicina. Faculdade de Medicina de Barbacena – FAME. Barbacena, MG.

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Publicado

2025-01-16

Como Citar

Couto, G. S. do, Silva, P. H. A. da, Freitas, P. H. A., & Oliveira, R. T. G. C. de. (2025). ORBITOPATIA DE GRAVES CAUSAS, SINAIS CLÍNICOS E TRATAMENTO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(1), 1449–1455. https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17939