CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES URINÁRIA E COMPORTAMENTAL APÓS LESÃO MEDULAR ESPINHAL: ANÁLISE E CORRELAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17921Palavras-chave:
Bexiga urinária neurogênica. Lesão medular espinhal. Comportamento.Resumo
Este artigo buscou caracterizar as funções urinária e comportamental e estabelecer correlações em indivíduos após a lesão medular espinhal (LME). Metodologia: Foi realizado um estudo transversal em uma amostra de conveniência de indivíduos após LME entrevistados com questionário sócio clínico, International Consultation on Incontinence Questionare – Short Form (ICQ-SF) e escala hospitalar de ansiedade e depressão. Resultados: Participaram 18 indivíduos após LME com predomínio de lesão nível torácico. A incontinência urinária (IU) foi mais frequente (61,12%) que a retenção urinária (38,88%). Todos utilizavam sonda vesical havendo alta frequência de episódios de infecção urinária. A prevalência de ansiedade foi de 38,88% e de depressão de 72,22%. O grupo com IU e depressão apresentou maiores valores de ICQ-SF (p= 0,04). Conclusão: O prejuízo da função urinária se manifestou mais como falha no processo de enchimento vesical, sobretudo em situações de aumento de pressão abdominal. A depressão esteve fortemente associada a piora do quadro de IU.
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