PISA: UMA AVALIAÇÃO PARA MELHORAR O DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS PAÍSES PARTICIPANTES OU UMA DEFINIÇÃO DE RANKING?
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i1.17842Palavras-chave:
Avaliação de PISA. Sistemas Educacionais. Ranking. Desempenho Estudantil. Metodologia. Desigualdades Educacionais.Resumo
Este artigo analisa a complexidade envolvendo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), considerando que sua função principal é servir como uma metodologia para melhorar o desempenho dos estudantes dos países participantes ou se corresponde mais a um sistema de definição de ranking. Inicialmente, caracteriza PISA e seus objetivos, situando a avaliação no contexto das políticas educacionais globais. Em seguida, analisa as diferentes interpretações sobre o impacto do PISA nos sistemas educacionais dos países participantes. A metodologia empregada pelo PISA, abordando aspectos da coleta e análise de dados, bem como as limitações associadas ao método. O impacto dos resultados do PISA, não apenas em termos de desempenho acadêmico dos estudantes, mas também no que diz respeito às implicações políticas e sociais para os sistemas educacionais, com especial atenção aos desafios e críticas comuns, como a questão das desigualdades educacionais. A capacidade de PISA em influenciar a educação global é destacada por meio de casos concretos, demonstrando como muitos países reformulam suas abordagens pedagógicas baseando-se em dados provenientes das avaliações do PISA. Finalizando com uma reflexão sobre as implicações éticas, políticas e culturais da interpretação dos resultados, oferecendo recomendações sobre como os países podem aproveitar os dados do PISA para promover melhorias educacionais sustentáveis e equitativas, em vez de se limitarem à competição por melhores posicionamentos no ranking internacional.
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