VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: PERCEPÇÕES ACERCA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA POR UMA AMOSTRA POPULACIONAL NO EXTREMO SUL DA BAHIA

Autores

  • Ediacles Rocha Silva Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
  • Emanuel Vieira Pinto Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
  • Josiene Andrade de Jesus Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17575

Palavras-chave:

Violência. Saúde da Mulher. Enfermagem Obstétrica. Saúde Materna.

Resumo

A violência obstétrica (VO) é uma realidade para muitas mulheres brasileiras, e pode gerar efeitos negativos sobre a qualidade de vida, autoestima e experiências maternais e sexuais, até mesmo desencadeando traumas duradouros para as vítimas. A falta de conhecimento a respeito do tema acaba por normalizar algumas condutas agressoras no pré-parto, nascimento e puerpério. Sendo os ambientes acadêmicos propícios para o debate e ensinamento de vivências multidisciplinares, questiona-se, neste contexto: Qual o grau de conhecimento e percepções de mães discentes da Faculdade de Ciências Sociais Aplicada – FACISA em relação à violência obstétrica? O presente estudo teve por objetivo geral levantar dados sobre o nível de conhecimento das mães estudantes acerca da violência obstétrica. Foram objetivos específicos: identificar o perfil sociodemográficos das estudantes; analisar vivências e percepções acerca da violência obstétrica e suas práticas e elencar o impacto da violência obstétrica na vida da mulher. Para tal, o presente trabalho tratou-se de estudo de campo quanti-qualitativo exploratório e de natureza básica ocorrido na cidade de Itamaraju, extremo sul baiano no ano de 2024, com dados obtidos mediante aplicação de questionário estruturado à 32 acadêmicas que experienciaram a maternidade. Observou-se que as estudantes, tendo vivenciado majoritariamente parto em sistema público, resultados obtidos apontam que estudantes identificam que a violência obstétrica pode ser manifestada tanto no âmbito físico quanto psicológico; entretanto, não reconhecem determinadas práticas como uma violação aos direitos da gestante. Além disso, reconhecem que a falta de conhecimento da parturiente é um elemento de vulnerabilidade em relação à violência obstétrica, despontando para as repercussões do fenômeno à vida da mulher. E as percepções das enfermeiras vislumbram a necessidade de estratégias preventivas à ocorrência do fenômeno da violência obstétrica.

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Biografia do Autor

Ediacles Rocha Silva, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Graduando em  enfermagem pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas.

Emanuel Vieira Pinto, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional, no Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU da Faculdade Vale do Cricaré - UNIVC (2012 -2015). Docente na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. 

Josiene Andrade de Jesus, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Coordenadora de Pós-Graduação em Saúde da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA. Mestranda em Biodiversidade, Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Especialista em Saúde Pública pela Faculdade Única de Ipatinga. 

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Publicado

2024-12-11

Como Citar

Silva, E. R., Pinto, E. V., & Jesus, J. A. de. (2024). VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: PERCEPÇÕES ACERCA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA POR UMA AMOSTRA POPULACIONAL NO EXTREMO SUL DA BAHIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(12), 2506–2534. https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17575