VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: PERCEPÇÕES ACERCA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA POR UMA AMOSTRA POPULACIONAL NO EXTREMO SUL DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17575Palavras-chave:
Violência. Saúde da Mulher. Enfermagem Obstétrica. Saúde Materna.Resumo
A violência obstétrica (VO) é uma realidade para muitas mulheres brasileiras, e pode gerar efeitos negativos sobre a qualidade de vida, autoestima e experiências maternais e sexuais, até mesmo desencadeando traumas duradouros para as vítimas. A falta de conhecimento a respeito do tema acaba por normalizar algumas condutas agressoras no pré-parto, nascimento e puerpério. Sendo os ambientes acadêmicos propícios para o debate e ensinamento de vivências multidisciplinares, questiona-se, neste contexto: Qual o grau de conhecimento e percepções de mães discentes da Faculdade de Ciências Sociais Aplicada – FACISA em relação à violência obstétrica? O presente estudo teve por objetivo geral levantar dados sobre o nível de conhecimento das mães estudantes acerca da violência obstétrica. Foram objetivos específicos: identificar o perfil sociodemográficos das estudantes; analisar vivências e percepções acerca da violência obstétrica e suas práticas e elencar o impacto da violência obstétrica na vida da mulher. Para tal, o presente trabalho tratou-se de estudo de campo quanti-qualitativo exploratório e de natureza básica ocorrido na cidade de Itamaraju, extremo sul baiano no ano de 2024, com dados obtidos mediante aplicação de questionário estruturado à 32 acadêmicas que experienciaram a maternidade. Observou-se que as estudantes, tendo vivenciado majoritariamente parto em sistema público, resultados obtidos apontam que estudantes identificam que a violência obstétrica pode ser manifestada tanto no âmbito físico quanto psicológico; entretanto, não reconhecem determinadas práticas como uma violação aos direitos da gestante. Além disso, reconhecem que a falta de conhecimento da parturiente é um elemento de vulnerabilidade em relação à violência obstétrica, despontando para as repercussões do fenômeno à vida da mulher. E as percepções das enfermeiras vislumbram a necessidade de estratégias preventivas à ocorrência do fenômeno da violência obstétrica.
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