O PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE AS PREVENÇÕES DAS DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17553Palavras-chave:
Enfermagem. Assistência. Doenças infecciosas.Resumo
Doenças infectocontagiosas, como gripe, tuberculose e COVID-19, são causadas por agentes infecciosos transmitidos de pessoa para pessoa ou por meios indiretos. Enfrentá-las requer medidas preventivas como higiene, vacinação e tratamentos adequados. Nesse contexto, a enfermagem desempenha papel crucial, englobando desde cuidados diretos a pacientes até estratégias comunitárias de promoção da saúde e contenção de epidemias. A atuação dos enfermeiros inclui identificação precoce de casos, educação em saúde, imunização e gerenciamento de equipes e protocolos. A implementação de políticas públicas efetivas e condições de trabalho adequadas são essenciais para otimizar as ações preventivas. O objetivo do estudo foi analisar o papel da enfermagem na prevenção dessas doenças, considerando desafios contemporâneos. A metodologia baseia-se em uma revisão integrativa da literatura, com abordagem descritiva e exploratória. Foram analisados artigos indexados em bases científicas como SCIELO, LILACS e BDENF, publicados nos últimos cinco anos. Critérios de inclusão restringiram-se a textos em português que abordam a temática, excluindo monografias e dissertações. Os resultados destacaram cinco áreas principais da atuação da enfermagem: prevenção de incapacidades em hanseníase, assistência a gestantes com sífilis, promoção de saúde para pacientes com hanseníase, diagnósticos e intervenções em tuberculose, e assistência integral a pacientes com hanseníase virchowiana. A categorização dos estudos evidenciou a amplitude das contribuições da enfermagem para o controle de doenças infectocontagiosas, com 20% de representatividade para cada subcategoria. O estudo conclui que os enfermeiros são indispensáveis na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Sua atuação em imunização, educação em saúde e gestão de emergências sanitárias reforça a importância de investimentos em formação e infraestrutura para esses profissionais, contribuindo para sistemas de saúde mais eficazes e equitativos.
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