DIVERTICULITE E REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA: MANEJO CIRÚRGICO DE PACIENTES COM DIVERTICULITE E DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17519Palavras-chave:
Diverticulite. Doença arterial coronariana. Revascularização miocárdica. Manejo cirúrgico e Tratamento combinado.Resumo
Introdução: A diverticulite é uma condição inflamatória dos divertículos, estruturas saculares que se formam nas paredes do cólon. Sua manifestação pode variar desde formas leves até complicações graves, como perfuração intestinal e peritonite. Por outro lado, a doença arterial coronariana (DAC) é caracterizada pela obstrução das artérias coronárias, podendo levar a infartos do miocárdio e insuficiência cardíaca. O manejo de pacientes que apresentam tanto diverticulite quanto doença arterial coronariana é desafiador, pois envolve decisões terapêuticas complexas, que incluem tanto o tratamento da diverticulite quanto a revascularização miocárdica, quando indicada. Objetivo: Analisar as abordagens cirúrgicas de pacientes que apresentam diverticulite e doença arterial coronariana concomitantemente, avaliando as implicações do manejo clínico e cirúrgico e os resultados obtidos. Metodologia: A metodologia utilizada seguiu o checklist PRISMA, buscando artigos científicos publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizou-se os descritores "diverticulite", "doença arterial coronariana", "revascularização miocárdica", "manejo cirúrgico" e "tratamento combinado". Foram incluídos estudos que abordaram a ocorrência de diverticulite e DAC e a abordagem cirúrgica em pacientes com ambas as condições. Exclusivamente, foram descartados artigos que abordaram apenas uma das doenças isoladamente, estudos de caso e pesquisas com dados imprecisos. Resultados: Os principais resultados mostraram que o manejo cirúrgico de pacientes com diverticulite e doença arterial coronariana requer avaliação criteriosa do risco cirúrgico. A revascularização miocárdica pode ser realizada em conjunto com a cirurgia de ressecção do cólon, mas a escolha do tipo de cirurgia (aberta ou minimamente invasiva) depende do quadro clínico e das comorbidades do paciente. Em muitos casos, a abordagem combinada tem mostrado bons resultados, com controle tanto da diverticulite quanto da DAC, mas com riscos de complicações pós-operatórias aumentadas. Conclusão: O tratamento cirúrgico de pacientes com diverticulite e doença arterial coronariana exige um planejamento estratégico que leve em conta tanto os aspectos cardíacos quanto os gastrointestinais. A abordagem multidisciplinar é fundamental para otimizar os resultados e minimizar as complicações. A literatura disponível sugere que, embora desafiadora, a abordagem cirúrgica combinada oferece bons resultados quando bem indicada e realizada com cautela.
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