ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL DO HOMEM TRANS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17391Palavras-chave:
Pré-natal. Homens transexuais. Parentalidade transmasculina.Resumo
Este artigo evidenciou a falta de preparo dos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, para lidar com as especificidades da gestação transmasculina. Muitos homens trans enfrentam dificuldades no reconhecimento do nome social, nas escolhas reprodutivas e no manejo das particularidades da gestação, como a interrupção da terapia hormonal e as mudanças físicas e emocionais. A testosterona deve ser interrompida durante a gestação devido aos riscos para o feto, e a falta de informações claras sobre a saúde reprodutiva aumenta a insegurança entre os pacientes. A pesquisa destaca a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para oferecer um atendimento acolhedor e sem discriminação, considerando as especificidades da transmasculinidade. O atendimento pré-natal precisa ser individualizado, livre de julgamentos, e deve promover um ambiente de confiança e segurança para os homens trans que escolhem gestar. O estudo conclui que um acompanhamento pré-natal qualificado é essencial, com foco na saúde física e mental, prevenção de complicações gestacionais e respeito à autonomia do paciente sobre seu corpo e escolhas reprodutivas. O papel do enfermeiro é fundamental para garantir cuidados humanizados e baseados nas evidências científicas, promovendo uma parentalidade segura e saudável.
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